70 nos livros e 90 na pele, agora vem o futuro
A história toda está perfeitamente registrada em livros e videos, e é atrvés deles que Eduardo Guerrero soube tudo sobre os títulos conquistados pelo New York Knicks na NBA em 1970 e 1973. Era a única forma de saber um pouco mais sobre a sua equipe favorita na melhor liga de basquete do planeta, afinal ele nascera cerca dez anos depois dos melhores anos vividos pelos nickerbockers. Mas pelo menos ele veio ao mundo para aproveitar a segunda melhor fase que o Madison Square Garden já presenciou, os bons e inesquecíveis anos de Patrick Ewing, seu jogador favorito, sem falar em Latrell Sprewell, a quem também adora assistir. O título poderia ter vindo novamente em 1994 ou 1999, mas quem sabe esse gostinho da glória não esteja reservado para um futuro bem próximo.Bem que poderia ser já nesta temporada, com Carmelo Anthony elevando demais o seu jogo. Ao lado de Tyson Chandler eles poderiam vencer a Divisão e quem sabe passar da primeira rodada dos playoffs. As coisas poderiam ser ainda melhores se Amar'e Stoudemire não sofresse uma lesão, um anel no dedo poderia se tornar um sonho concretizado. Mas não é nada fácil ganhar um título na NBA. Algumas equipes ainda estão tentando levantar o troféu pela primeira vez em sua história. Para ser campeão é preciso uma combinação perfeita entre proprietário, treinadores e jogadores, com trasições precisas. Isso certamente iria deixar Eduardo tão feliz quanto Spike Lee, porque são poucos os famosos que se tornam torcedores autênticos, mesmo que tenham morado no Brooklyn durante sua infância.
Eduardo Guerrero não morou no Brooklyn durante a infância. Ele cresceu em Washington Heights, sim, lá ainda é Manhattan e a linha azul do metrô chega até lá. Ela vai até Inwood junto com a Avenida Broadway. Até pelo menos os 25 anos o produtor e editor do site da MLB.com, que também escreve para o Rant Sports website e o The Knicks Wall blog, deve ter usado muito essa linha do metrô. Hoje sua rota é diferente, ele resite em Elmhurst, no Queens, com outra linha azul e outra Avenida Broadway. Mas seja onde for ele está em casa, pois jamais desejou sair de Nova York, o único lugar onde você pode ter o que quer na hora que você quer. Por isso talvez seja tão cheia de turistas, ás vezes engraçados, pelo jeito como tiram fotos de tudo na cidade.
Eles provavelmente já fizeram muitas fotos do Reveillon na Times Square, a grande dúvida nesse momento é como as pessoas conseguem ficar tanto tempo em pé sem poder ir ao banheiro. Eduardo não sabe pois nunca comemorou a virada do ano vendo a bola de cristal descendo, assim como nunca foi a um estádio de Futebol Americano. Talvez porque seja fã do Dallas Cowboys e não do Jets ou Giants, ou talvez porque prefira beisebol e o Yankees. Em estádios de beisebol ele já foi diversas vezes em várias partes do país, assim como já foi diversas vezes no Garden, para ver o Knicks jogar. O MSG é como a casa do novaiorquino que conhece bem o seu basquete, sem dispensar o típico cachorro quente. Se você não pode estar lá tem que dar um jeito, no twitter, no ESPN rádio ou gritando em frente ao televisor.
Gritos que devem ter sido altos no 11 de Setembro, mas Eduardo Guerrero não ouviu porque estava Albany. Ele só voltou uma semana depois e ainda era possível ver a fumaça saindo do Ground Zero. Foi algo surreal, como ficar dentro de casa durante a passagem do furacão Sandy e quando sair no dia seguinte se deparar com muitas árvores e fios de cabos em todo o lugar. Ele nunca esperou ver algo assim em Nova York. Porque Nova York, entre tantas coisas, é a terra do New York Knickerbockers, é o lar do Knicks e a cidade da esperança de um dia poder ver a equipe do Madison Square Garden campeã novamente. Sem ataques do 11 de setembro ou furacões que devastam tudo, para os turistas poderem fazer muitas fotos e para Eduardo Guerreiro e todos os novaiorquinos fãs dessa equipe verem na Era Anthony o que viram na Era Reed e o que mais gostariam de ter visto na Era Ewing.
COLABORAÇÂO: Eduardo Guerreiro
0 Comentários:
Postar um comentário