E a princesinha ainda não foi coroada
A princesinha canadense do tênis teve seu nome inspirado em uma princesa de verdade, Eugenie of York, a sétima na linha de sucessão ao trono britânico. O mesmo ocorreu com sua irmã gêmea que nasceu cerca de seis minutos depois dela. Isso foi a cerca de 20 anos atrás e hoje ela descobriu que para alcançar o trono é preciso muito mais do que fazer parte de uma filha monarca e afortunada. Semifinalista no Aberto da Austrália ela não resistiu à Li Na e disse adeus antes da grande decisão. Foi um golpe duro e ele acabou se repetindo em Roland Garros, quando também se despediu na semifinal ao ser superada pela musa Maria Sharapova. As coisa não poderiam continuar assim para Eugenie Bouchard, afinal ela conseguia jogar bem e mostrar seu talento, portanto em Wimbledon tudo aconteceu de uma forma diferente, só que talvez tenha sido um pouco mais deprimente para a princesinha loirinha.
Nos concorridos camarotes do All England Lawn Tennis and Croquet Club, bem próximo à família de Bouchard, quem se levanta para aplaudir fervorosamente é Jim Parsons, o Sheldon Cooper do seriado The Big Bang Theory. O ator americano, grande admirador do tênis, está neste local privilegiado porque se tornou no ano passado um grande amigo de Eugenie, após ter descoberto que ela assistia o famoso programa de TV. Parsons realizou o sonho de poder ver um jogo e outro sobre a sagrada grama de Wimbledon, mas acabou sendo obrigado a adir seu voo de volta aos Estados Unidos porque Eugenie Bouchard não parava de ganhar. E quando ela vence pela sexta vez não tinha como não aplaudir de pé, afinal o triunfo contra Simona Halep lhe colocou pela primeira vez em uma final de Grand Slam, finalmente.
Acabou o drama de cair na semifinal. Ela venceu Hantuchová, Petkovic, Cornet e Angelique Kerber. Ela não perdeu nenhum set e o que mais teria que provar? Loira e linda, a princesa Eugenie só queria ser coroada e fazer o Jim sorrir como todos sorriem quando ele é o Sheldon. Só que no mundo do tênis feminino não é tão fácil assim ser coroada. A juventude pode ser um problema, a inexperiência pode ser prejudicial e o nervosismo sempre abalam o seu melhor jogo. Se não bastasse do outro lado da rede ainda estava Petra Kvitová, que já havia sido campeã em 2011 e que simplesmente não lhe deu a menor chance. A princesinha canadense quase chegou lá, mas se viu obrigada a adiar novamente o seu sonho. Quem sabe no US Open, em Nova York, as coisa possam acontecer de uma forma diferente e ela possa finalmente se tornar a Eugenie de York.
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