US Open, um Grand Slam cheio de bondade
Kei Nishikori, ou melhor, Quem Nishikori? Um japonês, no tênis? Tem certeza que não é tênis de mesa e que não é o americano japa Michael Chang? Por mais incrível que possa parecer e ele está na grande final do US Open de Nova York. E se não bastasse ele ainda passou por dois jogos de mais de quatro horas de duração. Está achando pouco? Ele superou ninguém menos do que Novak Djokovic na semifinal da competição. E tudo isso para que? Talvez para contar com a bondade do Grand Slam americano, mas desta vez o Billie Jean King National Tennis Center resolveu agradar o seu rival, pois o japonês já havia ido longe demais.
Já não bastava estar na capital do mundo, hospedado em algum luxoso hotel como o The Waldorf Astoria e andando com motorista particular por toda Manhattan. Não, ele precisava de um pouco mais. Ele precisava mais do que as quartas-de-final de 2009 e 2012. Ele precisava mais do que aquela semifinal que conseguiu no Aberto da Austrália em 2010. Ele precisava cravar o seu nome na história, mas não precisava ter massacrado logo o Roger Federer que vinha tão bem não só nessa edição do US Open, como em todo o circuito que culmina no último Grand Slam do ano. Toda via ainda era pouco, Marin Čilić desejava o topo do Empire State Building e acabou subindo no alto da One Tower bem na semana do 11 de setembro.
Muito obrigado US Open de tênis por sua imensa bondade. Muito obrigado Nishikori, Quem? ou Kei, o japa incansável. Estar em Nova York já é bom demais, mas o US Open quer agradar ainda mais. Na maior quadra de tênis do planeta, que está sempre lotada de torcedores fanáticos pela bolina amarela, Del Potro conseguiu seu primeiro título de Grand Slam em 2009. Aconteceu a mesma coisa com Andy Murray em 2012. O US Open é assim mesmo, um Grand Slam cheio de bondade. Um torneio que já havia sido bom demais com Kei Nishikori, e então resolver presentear Marin Čilić com a maior conquista de toda a sua carreira no mundo do tênis: Seu primeiro título de Grand Slam.
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