All Star Game volta ao Madison Square Garden
Todos já perceberam hoje em dia, o tempo parece estar passando mais rápido em nossas vidas atribuladas e corridas. O ano de 2015 está aí e já estamos praticamente em meados de fevereiro. Ao pensar, por exemplo, no ano de 1998, já faz tanto tempo e ao mesmo tempo parece que foi ontem. Lá se vão mais de 15 anos e com eles uma história esportiva digna de ser relembrada e nostalgicamente contemplada. O All Star Game da NBA, o famoso jogo das estrelas do basquete americano, viveu um dia de sonhos na cidade dos sonhos de Nova York.
Acreditem ou não, foi uma noite mágica. No vestiário do Leste entra Magic Johnson. Não, ele não vai jogar, ele está de terno e gravata, mas quem ele faz questão de cumprimentar e dar um abraço sincero? Sim, o próprio, Michael Jordan. Em seu último ano pelo Chicago Bulls, até então o seu último ano na NBA, antes de decidir voltar e jogar no Wizards. O Leste ainda tem Grant Hill, Dikembe Mutombo, Reggie Miller e Antoine Walker, mas o Oeste também está forte.
Tim Duncan faz sua estreia e com David Robinson formam as Torres Gêmeas. Naquele ano o World Trade Center ainda estava de pé e ninguém imaginava que o pior poderia acontecer. Kevin Garnett também foi selecionado, afinal na época ele ainda era do Wolves. Também tem Karl Malone e só ficava melhor com Shaquille O'Neal. Só o Lakers tinha quatro jogadores, mas todos estavam ansiosos mesmo com a estreia de outro jovem, o mais jovem em um All Star: Kobe Bryant.
Michael Jordan e Kobe Bryant subindo juntos para a disputa de primeira posse de bola do jogo das estrelas da NBA. Épico, sensacional, histórico e marcante em um passado que vai ficando cada vez mais para trás e ao mesmo tempo parece tão próximo e tão recente. Em uma época onde ainda usavam os uniformes dos times, onde Jordan foi MVP e deu aula com a massacrante vitória do Leste em um lugar onde as histórias ficam para sempre marcadas e, onde as novas sempre podem ser contadas. No Madison Square Garden, o palco do All Star Game de 1998 e de 2015 também.
1 Comentários:
Em todos os esportes americanos, acho que este é a única modalidade onde o showgame das estrelas faz sentido e funciona de verdade.
ninguém liga para o pro bowl, por exemplo.
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