As chances do Brasil nas Olimpíadas

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O Brasil tem um histórico mediano em suas participações olímpicas que não costuma empolgar muito, mas vem melhorando nas últimas edições dos Jogos. Em casa, na Rio 2016, foram 19 medalhas no total, com sete de ouro e uma 13ª posição. Já em Tóquio o mesmo número de ouros foi alcançado, porém com 21 medalhas no total e uma 12ª posição. A Rede Globo, para ter uma maior audiência e mais lucro, sempre "vende" uma ideia de que o Brasil vai brilhar muito, mas sabemos que isso não vai acontecer. Para se ter uma ideia os Estados Unidos terminaram Tóquio com 113 medalhas, sendo 39 de ouro, um ouro a mais que a China. O Brasil viu o Japão ganhar vinte medalhas de ouro a mais, mesmo com uma população bem menor.

Mas onde o Brasil tem chances de medalha?

Mesmo que o desempenho do Brasil não seja extraordinário como uma potência olímpica, o Brasil pode ganhar algumas medalhas e trazer um pouco de alegria aos telespectadores. Uma das grandes chances do Brasil nesta edições dos Jogos está no Atletismo. O grande nome do Brasil é Alison dos Santos, que tem inclusive chances de ganhar ouro nos 400m com barreira. Ele também vai competir nos 400m rasos e no revezamento 4x400m. Vale ficar de olho em Caio Bonfim, dos 20Km da marcha atlética que pode surpreender com um pódio.

No boxe o Brasil é sempre um bom candidato. Hebert Conceição, que foi ouro em Tóquio, não estará presente, mas Abner Teixeira, que foi bronze e Beatriz Ferreira, que foi prata, estarão em Paris e podem repetir suas medalhas ou quem sabe irem melhor ainda. Na canoagem o grande nome segue sendo Isaquias Queiroz que estará mais uma vez brigando pelo ouro que conseguiu em Tóquio na categoria C-1 1000 m.

Outro nome que pode ir em busca de medalha é Nathalie Moellhausen, na esgrima, mesmo que seu resultado em Tóquio não tenha sido muito bom, ela tem potencial e talvez com mais experiência consiga enfim brilhar em Paris. O Brasil não competirá no futebol masculino e o futebol feminino não vem tendo bons resultados, podendo ficar sem medalha. O mesmo não se pode dizer da Ginástica, onde Rebeca Andrade tem tudo para ser o grande nome do Brasil em toda a Olimpíada, podendo repetir seu ouro e prata de Tóquio ou até mais. O Brasil tem um excelente histórico em Judô, mas em Tóquio ganhou apenas dois bronzes. Daniel Cargnin e Mayra Aguiar estão de volta para melhorar esta medalha, além de Rafaela Silva que foi ouro na Rio 2016.

A Natação é um esporte que pode trazer bons resultados para o Brasil, mas talvez apenas Ana Marcela Cunha na maratona aquática esteja brigando por mais um ouro. O mesmo não se pode dizer do skate, que chegou na última edição dos Jogos e rendeu três pratas para o Brasil. Pedro Barros, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal estarão lá tentando transformar essa prata em ouro, mas outros nomes podem aparecer também como Pâmela Rosa e Isadora Pacheco. Assim como o surfe, que mesmo sem Ítalo Ferreira, pode vencer com Gabriel Medina ou Filipe Toledo.

Em Tóquio o Brasil surpreendeu com um bronze no tênis, ganhando nas duplas feminina, mas a dupla mudou desta vez, ao invés de Luisa Stefani com Laura Pigossi, teremos Stefani com Beatriz Haddad Maia. Pigossi jogará apenas simples, assim como Haddad Maia, mas suas chances não são muito boas como poderiam ser a um ou dois anos. Melhor mesmo é ficar de olho no Tiro com Arco, onde Marcus Vinicius D'Almeida pode surpreender até mesmo com uma medalha de ouro. O Brasil dificilmente passa uma Olimpíada sem medalha na Vela, e desta vez a dupla Martine Grael e Kahena Kunze estará de volta tentando repetir o feito de Tóquio.

O Vôlei também é um esporte promissor para o Brasil, mas em Tóquio trouxe apenas uma prata no feminino. Desta forma as expectativas mais concretas indiquem que o Brasil possa repetir mais uma vez o total de sete medalhas de ouro, isso contando com uma no Atletismo, uma na Canoagem, uma na Ginástica, uma na Natação, uma no Skate, uma no Surfe e mais uma no Tiro com Arco. Para aumentar isso o Brasil pode surpreender com ouro no Vôlei, seja de quadra ou praia, no Judô e quem sabe mais alguma na Ginástica e no Skate, tentando de forma muito difícil alcançar o total de dez ou onze medalhas de ouro no total.

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