Maiô dos recordes

10:53 Net Esportes 11 Comments

Usado em 13 das 14 quebras de recordes mundiais da nateção desde o mês passado, o novo modelo de maiô da Speedo, denominado LZR Racer, é apontado como o principal responsável pelas marcas, mesmo sem querer tirar o mérito dos atletas, não há como negar que o fato tenha causado polêmica no europeu de Eindhoven e no campeoanto nacional australiano.

A marca de 52s88 obtida hoje pela australiana Libby Trickett nos 100m nado livre foi mais um recorde mundial da série interminável que a cada dia mudam os números nas piscinas, como também fez o australiano Eamon Sullivan, recuperando o recorde dos 50m livres ao cravar 21s41, marca que havia sido tirada dele pelo francês Alain Bernard com 21s50 na semana passada.

Bernard ainda conseguiu o incrível feito de bater o recorde dos 100m livres duas vezes seguidas, baixando para 47s50 a marca que desde o ano 2000 pertencia ao holandês Pieter Van den Hoogenband. Outro grande recorde que caiu foi o dos 50m livres que há oito anos pertencia à holandesa Inge de Bruijn, a nova recordista agora é sua compatriota Marleen Veldhuis com 24s09.

As façanhas que levaram a fedração canadense à proibir o traje em sua seletiva olímpica não param por aí, pois dentre tantos outros novos recordes estão o da australiana Stephanie Rice com 2min08s92 nos 200m medley e o da australiana Sophie Edington que marcou 27s67 nos 50m costas, batendo a marca de 27s95 obtida alguns dias antes pela surpreendente Emily Seebohm, nadadora de apenas 15 anos de idade.

A FINA pretende discutir o material usado na fabricação do novo traje, ele aumentaria a flutuabilidade do nadador, A Speedo afirma que o LZR Racer possui dispositivos estabilizadores para manter a posição do corpo, painéis que aumentam o deslizamento do corpo e reduzem o arrasto, além de um tecido forte e leve que reduz as oscilações musculares e a vibração da pele. Para as Olimpíadas de Pequim talvez o único fator que não permita o uso da nova roupa seja o fato que nem todos podem pagar o preço equivalente à US$ 800, a também muitos tem contratos com outros fornecedores. (Foto: Mark Beker/AP)

11 Comentários:

Debora Ferreira disse...

800 dólarees ? NUUUS ! O trem é de ouro ! hahahahah
caaramba, é só vestir o maiozinho que a galera tira inspiraçao sei lá de onde e sai batendo recorde... eu hein !

Dih Fernandes disse...

Cara vi gente reclamando dos preços e tal!
Mas nada a ver!
Se isso ajuda vale a pena!
E mais o Gustavo Borges nadador disse que se isso ainda servir como ajuda pisicologica o nadador pode desenvolver mais!
Ele pensa que pode nadar mais e acaba nadando mesmo!!!

Abraço

http://dihdusbeko.blogspot.com/

rsrs
Natação é cheio de recordes. Cada dia tem um novo diferente.
Abs

blog disse...

A questão é simples: tentam igualar os competidores proibindo que usem roupas que ajudam a vencer?
Ainda não compreendi a polêmica. Se não é contra a lei, qual o problema?

Anônimo disse...

@Grijó (blog): A FINA está investigando em quais condições o maiô ajuda a vencer, ninguém é contra a ajuda da tecnologia, mas em uma competição do nível das Olimpíadas por exemplo, o uso da roupa somente por parte dos nadadores, poderia caracterizar uma certa vantagem a mais para ele(como as equipes da Ferrari e Mclaren na F-1 hoje em dia) até certo ponto de vista uma injustiça

Acho que toda tecnologia deveria ser incentivada. É para isso que as marcas esportivas trabalham: para inovar sempre, alcançado as melhores tecnologias possíveis. Parabéns, Speedo!

Anônimo disse...

Com certeza, concordo com vc Net. Mas que é coisa doutromundo isso é. Abração

Filipe Araújo disse...

se as condições de uso forem igualadas, sem problema!!

abrazo!

http://gambetas.blogspot.com

Vinicius Grissi disse...

No mundo competitivo que temos hoje, principalmente em esportes que a diferença entre primeiro e segundo está em décimos, o equipamento faz toda a diferença. E é isto o que está acontecendo na natação. Porém, sou totalmente contra a proibição. Está aí para melhorar, e não é nenhum "dopping".

Unknown disse...

Se o maiô ajuda não tem porque não usar mais nas Olimpiadas tem que ter mais cautela, não é justo alguns competidores sairem atrás por falta de dinheiro.

Anônimo disse...

Ah, com certeza o atleta é o que mais conta para o desenpenho numa prova. Mas os equipamentos ajudam, é claro.

Eita, e que precinho, heim... Tem que ser bom meeeesmo! rsrsrs