Histórias do Ciclismo I

10:14 Net Esportes 9 Comments

Disputado desde 1903, o Tour de France ganhou mais dificuldades a partir de 1910 com a introdução dos Pirineus e, no ano seguinte dos Alpes, os ciclistas sofriam com bicicletas primitivas e tinham que empurrá-las muitas vezes, o francês Eugène Christophe era um dos competidores mais talentosos da época, porém a falta de sorte lhe tirou o título várias vezes, e lhe rendeu míticas histórias que o tornaram uma lenda.

A estréia de Eugène na mais consagrada prova do ciclismo mundial ocorreu em 1906, terminou em nono, seis anos depois viu a grande chance de ser campeão, havia vencido três etapas consecutivas mas o sistema de pontos o fizeram terminar em segundo. Já em 1913 o pior aconteceu, ele brigava pela liderança quando o garfo quebrou, percorreu 14 Km andando e teve ajuda de um ferreiro na pequena vila de Sainte Marie-de-Campan, foi penalizado e mesmo assim alcançou o sétimo lugar.

Persistente, estava lá novamente em 1919, assumiu a liderança após a terceira etapa e se tornou o primeiro da história a ter o privilégio de vestir a camisa amarela, a cor era uma jogada de marketing do jornal idealizador do evento, que tinha as páginas amarelas, porém mais tarde fez prevalecer a fama de azarado, novamente um garfo quebrado, outras horas perdidas e apenas o terceiro lugar depois de 10 etapas na primeira colocação.

Consta ainda que Eugène Christophe tería corrido até o ano de 1925, quando terminou em 19º lugar, porém jamais voltou a ficar tão perto da vitória como em 1912, 1913 e 1919, faltou um pouco mais de sorte que mesmo assim não o tiraram o direito de ter seu nome gravado na história, o primeiro com a camisa amarela, o ciclista que tornou uma pequena casa de ferreiro em um ponto turístico hoje em dia, com direito até a placa comemorativa. (Foto: Arquivo)

9 Comentários:

Leonardo R. disse...

cara... olha o estado do cara na foto.. e os outros só querendo fazer politica rsrs

o cara andou 14 km e ainda chegou em 7º

=o

Forlly disse...

nossa o cara era bom mesmo .-.
pena que nem sempre justiça é feita.
eu queria ter essa força, esse ânimo de persistir.

bom blog :D

Neuro-Musical disse...

Coitado do cara veeei!
Mooh doh
Nadou nadou e morreu na praia!


http://curiosomundodoscuriosos.blogspot.com

Buscando parcerias!

Vinicius Grissi disse...

História muito bacana a do cara. 14 km a pé, carregando a bike não deve ter sido moleza.

Danilo Cruz disse...

Vlw, sou muito curioso, então... adorei saber disso. Abs.

•Natalinha• disse...

faço jus as palavras de que o cara é forte e não desisti...a gente devia ser assim
msm q tem horas q o desânimo misturado com falta de sorte "ajudam" a gente a desanimar...

Riso Certo disse...

gosto muito de assistir...

Daniel Leite disse...

Ele é a prova de que nem sempre os esportistas que vencem são aqueles que marcam o nome na história. Por exemplo, Cruyff, Zico e Platini, que jamais foram campeões do mundo por seleções.

Até mais!

Arthur Virgílio disse...

Net Esportes também é cultura.