Mesmo sem Nadal

15:37 Net Esportes 2 Comments

Depois de já ter abandonado a Masters Cup por lesão, o tenista espanhol Rafal Nadal anunciou que estaría fora da grande decisão da Copa Davis em Mar Del Plata, mesmo cautelosa a Argentina comemorou o fato, e ainda saiu na frente quando Nalbandian venceu Ferrer no primeiro jogo realizado na sexta-feira, porém os bons prenuncios acabaram ali.

A grande revelação Juan Martín Del Potro sentiu uma lesão no segundo jogo, perdeu de virada, animou a Espanha que ganhou força, o apoio do número um do mundo vinha por telefone. Desesperada a Argentina escalou David Nalbandian para o jogo de duplas, era tarde, os espanhóis viraram o confronto com mais uma vitória de virada.

No último dia Del Potro é vetado, José Acasuso é escalado para o seu lugar e tem pela frente outra surpresa, Fernando Verdasco, o jogo é equilibradíssimo e sem favorito, o duelo vai para o quinto set e mesmo com total apoio da torcida o argentino não resiste, perde por 3 sets a 2 e a Espanha sagra-se a grande campeão da Copa Davis, sua terceira conquista na história.

Uma vitória sofrida mas contundente, a Espanha mostrou sua força, com um grande poder de superação passou pelos adversários, pela torcida e também supriu a ausência de Rafael Nadal que sem dúvida poderia ter feito uma diferença ainda maior para a equipe. Já Argentina acabou sofrendo com o mesmo problema que poderia ter lhe ajudado muito, a lesão de um jogador, e apesar de terem amargado o terceiro vice-campeonato, estão de parabéns por terem chegado na decisão. (Foto: JuanMabromatAFP)

- COPA DAVIS

2 Comentários:

Alexandre Silva disse...

Se o Nadal entra em quadra então...
Mais um merecido título da Espanha, que vêm se mostrando uma puta força no esporte. O basquete já é um dos melhores do mundo, o futebol campeão da Euro e o tênis, tá aí...
Aprende BraZil, aprende...
Abraço
http://falandoprasparedes.blogspot.com

Daniel Leite disse...

Sem Nadal, brilhante, este era o tipo do confronto que se equilibraria, pois os dois países estão muito bem quanto à produção de jogadores de nível internacional. Ao contrário do Brasil, que, nos bons tempos, ganhava (e só no saibro) duas partidas com Guga e rezava por uma vitória nas duplas...

Até mais!