O Dakar sulamericano
No ano passado o cancelamento da maior prova off-road do Mundo deixou todos completamente estarrecidos, ameaças terroristas na Mauritânia impediram a realização do Raly Dakar, a organização não perdeu tempo, transferiu a disputa para a América do Sul, pela primeira vez nos 30 anos de sua história, e prevendo as mesmas dificuldades de sempre.Famoso por ser o raly da morte, o Dakar, que via na África trechos muito complicados, espera que no Chile a pior parte seja o deserto do Atacama, onde os pilotos dizem que ao contrário do que já estão acostumados, que são planícies entre subidas e descidas de dunas, vão encontrar apenas grandes subidas, seguidas por descidas fortes, onde o risco de acidente é muito maior.
Se for muito rápido o veiculo pode capotar, se andar devagar fica atolado, assim a precisão na condução será fundmental para quem deseja alcançar o objetivo maior de vencer o Dakar sulamericano, onde 183 carros, 227 motos, 84 caminhões e 28 quadriciclos irão percorrer um percurso total de 9.574 quilômetros que começa e termina em Buenos Aires.
Na largada simbólica realizada no dia 2 de Janeiro, a capital argentina literalmente parou para ver um verdadeiro desfile dos pilotos, hoje começa oficialmente a disputa com a primeira etapa que vai até Santa Rosa, em um percurso total de 733 km, incluindo uma especial de 371 km, com muitos desafios e dificuldades, onde apenas os melhores e mais corajosos sobrevivem. (Foto: Frederic Le Floc'h/AP)
- DAKAR
3 Comentários:
Essa idéia de mudar o local do Rally foi ótima. E acho que o evento na América será um sucesso.
Tudo isso é muito positivo para a América do Sul, que se torna a sede de uma competição extremamente reconhecida. Apenas estranho a escassez de repercussão na imprensa, pois fiquei sabendo de coisas a respeito do Dakar na América apenas através do teu blog.
Até mais!
Acho o Rali uma modalidade esportiva que pode ajudar muito regiões desabastecidas por incentivar o turismo. O Dakar sulamericano poderia passar pelo Jalapão também. Seria muito interessante para o Brasil ter a possibilidade de divulgar locais do país fora do eixo econômico (rio-são paulo) e ambiental (Pantanal e Amazônia).
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