As guerras nos ringues
Alguém marcou os dois eventos, por desatenção ou não, no mesmo dia, assim o que já era uma guerra declarada acabou se tornando uma grande batalha direta, de um lado o tradicional boxe, e do outro a nova sensação do vale-tudo, o UFC (Ultimate Fighting Championship), que nos últimos dois anos estão lutando dentro de seus próprios ringues e fora deles também, onde um contra o outro tenta se garantir com a maior audiência na TV, ou melhor, com o maior número de pacotes de Pay per viem vendidos.A MMA já superou a WWE, mas o recorde do boxe eles ainda não conseguiram superar, na noite de ontem o brasileiro Vitor Belford foi um dos campeões da série de lutas que o evento reúne, e perto dali, em Las Vegas, a famosa noitada de boxe aguardava por seu confronto principal, justamente o único que realmente da audiência, e que contava com o retorno de Floyd Mayweather Jr, lutador que ficou um ano e nove meses afastado e não hesitou em dizer - "Eles precisam de 20 lutadores para vender um evento, eu sozinho vendo mais que eles".
Os números da audiência ainda não saíram mas talvez não superem os recordes que já registraram, o fato de que Mayweather Jr estava afastado dos ringues por tanto tempo talvez tenha pesado a favor do boxe, o pugilista havia derrotado em 2007 ninguém menos que Oscar de la Hoya, além de Ricky Hatton, saindo de cena em seguida por considerar que não haviam mais adversários à altura, e com o mexicano Juan Manuel Marquez pela frente ele manteve sua sina de jamais ter perdido uma luta na carreira, decisão unânime após 12 rounds.
O derrotado leva US$ 3,2 milhões e o grande vencedor fatura US$ 10 milhões, porém mais do que mais rico, Floyd Mayweather Jr está de volta e com toda sua confiança, sendo que tendo agora 40 lutas com 40 vitórias sendo 25 por nocaute, não esconde seu verdadeiro desejo, seu verdadeiro objetivo que o fez encerrar a aposentadoria precoce, que é derrotar o filipino Manny Pacquiao, considerado o melhor da atualidade e com luta marcada para novembro contra Miguel Cotto. A batalha e as guerras ainda vão muito longe dentro dos ringues, e também nas telas das TV´s. (Foto: Ethan Miller/Getty Images via PicApp)
1 Comentários:
Achu Ultimate Fighting Championship, mto loko, alem de ser pancada pra todo lado, temos brasileiros para torcer. Isso faz a gente assistir. O boxe tbm é legal, mais esporte sem brasileiro fica meio sem graça de assistir. Ainda mais quando naum se gosta muito.
Vem aquela e velha história, quando tem algum brasileiro ganhando em algum esporte, o povo aprende a gosta e assistir aquele esporte. Achu que é por aí.
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