Muito sol e calor no US Open
A previsão do tempo é clara e aponta mais um dia ensolarado em Nova York, as máximas chegarão aos 33ºC e é bem possível que a umidade do ar não ultrapasse os 40%. A sensação térmica deve ser como um daqueles dias de praia do Rio de Janeiro a 40ºC e no céu não é possível ver nem uma nuvem sequer, a incidência dos raios ultra-violeta chega a marca de oito, considerada altíssima. Isso tudo só faz os organizadores do US Open de tênis em Flushing Meadows acioanarem o sistema para clima extremo, em que as mulheres poderiam pedir uma pausa de 10min caso o jogo durasse três sets, mas o duelo entre a bielorrussa Victoria Azarenka e a argentina Gisela Dulko válido pela segunda rodada do último Grand Slam do ano não dura nem um set, tem apenas seis games completados e no sétimo ainda acaba dando um grande susto na torcida, uma das jogadoras sofreu um desmaio e foi ao chão.A organização rechaça logo de cara que o problema sofrido por Azarenka não aconteceu por causa do forte calor que castiga a Big Apple nesta época do ano. Não é assim que pensa Ivan Ljubicic, o croata que também reclamou das temperaturas elevadas e que acabou sendo superado pelo norte-americano Ryan Harrison de apenas 18 anos. E nem se trata de um privilégio local jogar debaixo do sol escaldante pois a queridinha da améica Melanie Oudin também caiu na segunda rodada diante da ucraniana Kateryna Bondarenko, ela também não resitiu aos poderosos raios proferidos da estrelas mais próxima do planeta Terra. As coisas tendem apenas a piorar se você nasceu em um país do Leste Euopeu, acostumado com as baixas temperaturas e acostumados em revelar as mais belas tenistas do circuito, como Victoria Azarenka, a bela jogadora que não resistiu.
Os sinais de que havia algum problema já estavam muito claros nos três primeiros games da partida. Azarenka solicitou atendimento médico mas se recuperou e voltou para a partida. Em quadra um verdadeiro massacre, o placar chegou a marcar 5 a 1 para a argentina número 42 do mundo e do outro lado parecia não haver nenhuma adversária. Azarenka cambaleava de um lado para o outro e mal conseguia sacar quando tinha o serviço no sétimo game da partida, momento em que não resistiu mais e foi se deitando no chão depois de perder completamente os sentidos. Os médicos fizeram um pronto atendimento, mesmo porque ja estavam atentos pelo fato da jogadora já ter sido atendida antes, a retirando de quadra em uma cadeira de rodas. Dulko não entendeu muito bem a gravidade do ocorrido e após ter se preocupado acabou sorrindo, afinal ela estava classificada para a terceira rodada enquanto a biolorrusa estava a caminho do hospital mais próximo.Absurdos 32ºC, intragável clima seco de pouca umidade. O forte calor que queima os cidadãos nova-iorquinos em suas frenéticas travessias a pé ou de bicicleta pela brooklyn bridge poderia ser muito bem o motivo do desmaio de Victoria Azarenka, ou até mesmo o motivo da eliminação de Andy Roddick mesmo que ele tenha jogado a noite. Mas a organização se salva no estouro do cronômetro quando recuperada a bielorrussa revela o que aconteceu no dia em que os amantes do tênis levaram um grande susto. Azarenka sofreu uma queda quando finalizava seu aquecimento para o jogo, bateu o braço e também a cabeça, foi vítima de uma ligeira concussão cerebral e não tinha nenhuma condição de jogar, muito menos sob um forte calor que lhe dava ainda mais vertigens e dor de cabeça fortíssima, mostrando apenas que sua vontade de vencer superou qualquer preocupação com a própria saúde. Não há dúvidas que o calor prejudica os jogadores, mas no caso isolado de Victoria Azarenka foi só um agravante de outro problema que daqui para frente ela jamais tentará enfrentar novamente. (Fotos: Eduardo Munoz/Reuters via PicApp)
3 Comentários:
"Mente sã, corpo são".
A máxima faz referência aos antigos gregos e pode associar-se à atualidade.
A natureza tem mostrado seus sinais que merecem providências urgentes e necessárias.
Parabéns pelo blog.
Abraço amigo.
Deu dó da Azarenka, cara. Agora, é torcer pela musa Wozniacki...hehehe
É complicado jogar nesse calor mesmo, os tenistas são atletas, mas não são máquinas. O ideal seria colocar o US Open pra ser jogado na primavera ou outono americano. No meio do ano deveriam ser priorizados os torneios nos países com temperatura mais aceitável!
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