O teste de fogo vem agora

Mais de dois mil pontos separam o número um Rafael Nadal do segundo colocado do ranking Novak Djokovic. É muito ponto de diferença, mesmo que muitos pontos estejam em disputa nas próximas semanas. Mas o que está criando tanta expectativa na mídia, no público e em todos os envolvidos com o tênis é o fato de que Djokovic está fazendo uma temporada absurdamente incrível, principalmente pelo fato de que disputou cinco competições e simplesmente ganhou as cinco, incluindo o Aberto da Austrália logo no começo do ano. No total o jogador acumula 27 vitórias consecutivas, e entre outros fatos interessantes estão os títulos de Dubai onde derrotou Federer na final e as taças de Indian Wells e Miami, onde passou por ninguém menos do que o melhor do mundo Rafael Nadal na grande decisão.
Novak Djokovic, no entando, não arriscou invadir as terras do Rei Nadal em Monte Carlo e Barcelona, preferindo ir para a sua terra natal, em Belgrado, onde se sente bem mais a vontade e menos ameaçado para dar início à temporada no saibro. O problema é que para chegar bem em Roland Garros, onde nunca passou de uma semifinal e isso já faz um bom tempo, será preciso cruzar o caminho de Rafael Nadal, será preciso enfrentar o Rei do saibro no saibro se o seu objetivo é mesmo ser o mehor do mundo. O teste de fogo para a vida fácil que Djokovic vem levando até agora em 2011 será o Masters 1000 de Madrid, torneio em que tem um histórico de quatro participações, duas semifinais, nove vitórias e nenhum título conquistado. É simplesmente a terra natal de Nadal, onde já ganhou duas vezes, e claro onde vai querer ganhar novamente esse ano.
Pelo que vem fazendo esse ano no saibro fica difícil imaginar que Rafael Nadal não consiga vencer novamente em Madrid, principalmente porque Roland Garros está chegando e o espanhol precisa estar pronto. Para Novak Djokovic a tarefa será bem mais complicada, mas caso consiga ter sucesso irá provar que as coisas que estão acontecendo esse ano não estão aocntecendo por acaso, que o sérvio vive um momento excelente e que ele tem considções de jogar em qualquer piso como o rival a quem está perseguindo com tanto afinco. O lado psicoógico de não ter perdido esse ano pode fazer a diferença a seu favor, pelo menos nas primeiras rodadas contra adversários mais fracos, mas contra Nadal isso talvez não tenha relevância, principalmente porque estarão no saibro, mas caso consiga então o sonho de repetir o feito em Paris será ainda maior e mais evidente, aí ninguém poderá segurá-lo rumo ao topo do ranking, pois é exatamente para isso que servem os testes de fogo. (Foto: AFP PHOTO / SRDJAN STEVANOVIC)
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