No mundo de Nadal e Federer
O pioneiro dessa nova geração foi o Roger Federer, que começou a ganhar Grand Slam em 2003 ao levar para casa o torneio de Wimbledon, sendo que vencer na Inglaterra e no US Open se tornou uma rotina anual para o suiço. Depois veio Rafael Nadal, o único que conseguia vencer Federer em uma final de Grand Slam, primeiro em Roland Garros e depois no torneio de Wimbledon em 2008. Roger Federer só perdia para Rafael Nadal em final de Grand Slam (exceto US Open de 2009) e o espanhol só perdia para o suiço na mesma ocasião (que ocorreu apenas duas vezes). Tudo até este ano 2011, quando apareceu definitivamente um novo nome que simplesmente invadiu o mundo de Nadal e Federer.Juan Martín del Potro terá o seu nome eternamente gravado na história do tênis, não por ter entrado no mundo de Nadal e Federer, mas sim por ter caído lá por acaso em uma verdadeiro golpe de sorte, que talvez nunca mais irá se repetir. O argentino foi o único a derrotar Federer em uma final de Grand Slam além de Rafael Nadal, algo que nem mesmo Novak Djokovic conseguiu fazer inclusive, perdendo na final do US Open de 2007 em sua única oportunidade até hoje. Mas Djokovic não é um jogador qualquer, não é um Andy Murray que sempre parece que vai, mas não vai. O sérvio ganhou o Aberto da Austrália de 2008 e voltou à final do Aberto dos Estados Unidos no ano passado quando foi superado por Nadal, tempos difíceis, que definitivamente ficaram para trás.
O ano de 2011 chegou, a máquina para simular o que acontece com o corpo humano em grandes altitudes (será que ajuda mesmo?) e um jogo de tênis fora do comum, além de qualquer expectativa, surpreendendo até o próprio jogador talvez. Disparado uma das melhores temporadas de um tenista em todos os tempos, quase o recorde de vitórias consecutivas, mais um título de Grand Slam na Austrália, mas até aí nada demais, não tinha nem Federer e nem Nadal, o que vale é entrar no mundo de Federer e Nadal; Os dois únicos jogadores que lideraram o ranking da ATP desde 2004. Algumas vitórias sobre ambos, principalmente Nadal, em finais de torneios até finalmente um domínio que pelo menos até 2010 muitos duvidariam que fosse mesmo acontecer.
A invencibilidade de Novak Djokovic em 2011 acabou na semifinal de Roland Garros, e a derrota foi justamente para Roger Federer. Nada de pânico, em Wimbledon o sérvio conseguiria o título sobre Nadal na decisão e de quebra levaria também a liderança no ranking. Mais uma derrota, apenas a segunda em 2011, e nos Estados Unidos o troco no suiço, na semifinal, com uma virada absruda e inacreditável, um jogo incrível, ninguém e nem mesmo Nadal poderiam parar a máquina de vencer chamada Novak Djokovic. O título do US Open (novamente contra Nadal na final), seu terceiro Grand Slam no ano, sela de forma brilhante a espetacular temporada que vem fazendo Djokovic em 2011, com apenas 24 anos de idade, deixando apenas a dúvida se 2012 será tão bom assim, se ele poderá subir mais alto do que no topo do Empire State Building, se é possível vencer os quatro Grand Slam no mesmo ano, algo que nem Federer e nem mesmo Nadal conseguiram fazer. (Foto: AFP PHOTO / TIMOTHY A. CLARY via Getty Images)
4 Comentários:
Sempre tive uma empatia com Djokovic, desde seus primeiros passos, não sei se por ser um tenista fora do padrão "sério" ou se por realmente jogar um bom tenis, só sei que agora passo a torcer pra ele frequentemente, ainda mais com a falta de brasileiros de bom nível e ainda por cima por ser da mesma nacionalidade que Petkovic, um dos maiores ídolos que tive no futebol.
Um fator interessante e aí teríamos que pesquisar é se algum tenista já virou o ano sem perder nenhum jogo ou se alguém encerrou com o mesmo percentual, ou melhor, de vitórias que Djoko caminha para encerrar.
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@Luiz Paulo: Eu também não gostava deke não, as brincadeiras que ele fazia eram de mau gosto na minha opinião e vc vê que ele praticamente parou com isso.
Em termos de números e estatísticas tem muita coisa ... Só em Grand Slam, por exemplo, o melhor percentual em um ano é de Jimmy Connors (1974) com 20 vitórias e nenhuma derrota. Djokovic esse ano ganhou 25 e perdeu uma. E em termos de porcentagem por vitória o Djokovic desse ano está liderando por muito pouco 96,97% contra 96,47% do John McEnroe (1984) .. são 64-2 pro sérvio e 82-3 para o americano. Agora o Guillermo Vilas (1977) consegui 130 vitorias e 14 derrotas.
Foi o ano do Novak Djokovic, jogou mto.
Na epoca que ele imitava os outros jogadores eu ate q gostava... rsrsrsrsrs
Mas depois q ele parou com isso q ele realmente começou a jogar, será q ele se concetrou mais na partida do q nas imitações!?
@Patrick Araújo: Pode crer Patrick, ele deve ter pensado "Vou parar de brincar um pouco e jogar sério agora" !!!! hahaha
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