Steffi Graf não pode evitar o sorriso
Roberta Vinci fez o milagre no ano passado. Eliminando Serena Williams na semifinal do US Open, impediu que a americana conquistasse o seu 22º título de Grand Slam e empatasse com Steffi Graf. Aos 34 anos de idade, Serena continua dominando a tênis feminino, Sharapova segue sem conseguir derrotá-la, Azarenka nem tem chance e Radwańska se transforma em outra pessoa quando a hora da verdade aparece. Favoritas e promessas vão ficando pelo caminho já desde o começo, nunca se viu tantas cabeças de chave serem eliminadas de maneira tõa precoce, assim fica ainda mais fácil para Serena chegar na decisão e ter a chance de começar o ano do mesmo jeito que havia começado o anterior.
Vencer no Aberto da Austrália é o primeiro passo para quem sonha ganhar o Grand Slam, e quem sabe até o Golden Slam, no mesmo ano. Sonhar em ser igual a Margaret Court e Steffi Graf. Quase em 2015 e, sem chances em 2016. Assim Steffi Graf não pode evitar o sorriso, ainda mais quando uma compatriota está lá para ajudá-la a continuar como uma das soberanas no tênis feminino. Antes do Aberto da Austrália de 2016, Angelique Kerber nunca tinha feito nada de mais em torneios de Grand Slam, jamais havia disputado uma decisão em sua carreira aos 28 anos de idade. Até que uma tal Steffi Graf mudou tudo.
Treinos juntos, conselhos, dicas. A vida de Angelique Kerber mudou completamente quando Steffi Graf apareceu. A idolatria de infância em sua terra natal se tornou uma inspiração e uma fonte de conhecimentos que se tornaram imprescindíveis para superar uma jogadora que, independente de uma derrota ou outra, também já é colocada como uma das maiores de todos os tempos. O sonho de uma vida inteira, do primeiro Grand Slam na carreira, chegou para um tenista que nunca parou de acreditar. Já o sonho do Golden Slam acabou para uma jogadora que continua acreditando depois de tudo que já fez. Steffi Graf sorri, porque a Alemanha voltou a vencer e porque Serena ainda está para trás.
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