Histórias Olímpicas II
Com tanto glamour e conhecida hoje em dia como a cidade das luzes, ninguém poderia imaginar que em 1900, quando recebeu a segunda edição das Olimpíadas, Paris, a capital da França, pudesse realizar uma das piores edições dos Jogos em todos tempos, instalções precárias, duração de longos e intermináveis cinco meses, falta de organização e informação que levaram o evento a ser extremamente ofuscado por outros grandes acontecimentos daquela época.O Barão de Coubertin negou a realização novamente em Atenas e definiu o intervalo de 4 em 4 anos, mas o que ele não esperava era que Paris estivesse realizando 'coisas mais interessantes', como a inauguração de seu maior monumento, a Torre Eiffel, que é hoje um dos grandes marcos da cidade, os jogos em segundo plano víram pistas de atletismo que eram verdadeiros pântanos, jogos de quadra relegados a salões insalubres, a natação disputada no rio Sena, mas sem a preocupação de interromper o trânsito fluvial.
Em meio a tantas dificuldades, alguns atletas conseguiram sobreviver, o esgrimista cubano Ramón Fonst por exemplo, nem imaginava que um dia Fidel Castro iría revolucionar o esporte em seu país, e se tornou o primeiro latino-americano a ganhar uma medalha de ouro olímpica. As mulheres, proíbidas de competir na primiera edição, surgiram com força na França mesmo com muita polêmica, e primeira delas a levar uma medalha de ouro foi a tenista britânica Charlotte Cooper, que já havia vencido três torneios de Wimbledon.
Com metade dos 997 participantes de 20 modalidades, a França acabou sendo a campeã superando os EUA com 26 vitórias contra 20, mas o que ficará eternamente marcado na história dos Jogos de 1900, é a lição de como não se deve fazer um Olimpíada, que além de tudo ainda viu um garoto de 7 anos vencer uma prova de Remo, acusações ao campeão de maratona de ter cortado caminho e a previsão da realização de provas muito bizarras, como concurso de pesca com vara, campeonato de pipas, tiro com canhão, corrida sobre asnos e bilhar, todas canceladas felizmente. (Foto: Arquivo/EFE)
- 1896
13 Comentários:
Até então, de fato seria impensado imaginar que Paris seria responsável por tantos problemas.
haha isso é a coisa mais bizarra que já li sobre olimpiadas.
Puxa! Jamais imaginaria esse tropeço de Pari, bem na Olimpíadas...
queem ve pensa q paris é só glamuur huahuahuahuahua
se inspire no pan do brazil paris a proxima vez q quiser realizar algum tipo de evento esportivos
Mas, acho que se tivesse oportunidade de sediar novamente as Olímpiadas os franceses iam manda bem pacas. Como fizeram na Copa de 1998.
nossa, nunca imagibaru a q frança sediaria um dos piores jogos!!
Bah, nunca imaginei que isto tivesse ocorrido com a glamurosa França...
Se fosse no Brasil, a gente ia conseguir fazer pior ! kkkk
brincadeira... que baguunça isso ai hein... campeonato de pipa, corrida sobre asnos ! hahahaha
que doiidera \o//
ELES NÃO SÃO INFALÍVEIS.NÃO ME SURPREENDO QUANDO LEIO SOBRE ALGUMA TRAPALHADA DOS EUROPEUS. CERTA VEZ NUM JOGO DO BRASIL TOCARAM O HINO À BANDEIRA AO INVÉS DO HINO NACIONAL!
Legal ver o nome do Barão de Coubertin, que deu nome à medalha recebida pelo Vanderlei Cordeiro, após Atenas. Poucos ganharam o prêmio...
Até mais!
Típico dos franceses.
Arrogam-se a capacidade de criar e organizar, mas, claro, são falíveis como todos.
Interessante a história das Olímpiadas, quem diria que a França desmereceria tanto a honra de sediar as jogos olímpicos...
Se antes as competições eram disputadas em verdadeiros pântanos, hoje os estádios são os mais modernos. Na água, só um macacão, que vem quebrando paradigmas (e recordes) na natação. Evolução e inovação são coisas realmente muito bem-vindas.
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