Rivais travam guerras e batalhas
Se dois times cultivam uma rivalidade tão grande a ponto de fazerem um simples jogo ser uma guerra tão grande é porque existe muita história no passado. Um dia um venceu, na outra oportunidade o outro chegou ao triunfo. Ninguém gosta de sair derrotado do campo de batalha, muito menos dois dos maiores times do basquete americano, Los Angeles Lakers e Boston Celtics. Duelos em temporada regular foram inúmeros, verdadeiras batalhas. Duelos na final do campeonato também não ficam por menos, quando vale o título aí o confronto se torna uma disputa tão grande quanto uma guerra mundial. Os jogadores que atuam hoje não são os mesmos que atuaram no passado, mas a torcida é tão fervorosa como sempre foi, o sentimento no fundo é sempre o mesmo, não se poder perder um jogo como esse.
A NBA movimenta milhões de dólares, os torcedores pagam um preço alto pelos ingressos, os patrocinadores investem muito dinheiro e a maioria dos jogadores tem salários excelentes, às vezes até exorbitantes como algumas das maiores estrelas. Fazer bem o seu papel em quadra, jogar para vencer independente de ser apenas mais um dos 82 jogos da temporada regular, se esforçar ao máximo já seria algo natural para o atleta que está envolvido no meio dessa movimentação financeira enorme. Só que da para ver que não se trata apenas disso, não é apenas dinheiro que faz um jogador como Kevin Garnett ter que sair de quadra com um corte na cabeça, com o sangue escorrendo no seu rosto. Se trata de mais uma grande rivalidade no esporte, se trata de Lakers contra Celtics, vencer é muito mais que uma obrigação.
O delírio que a torcida chega no final do segundo quarto, quando o Lakers tirou a vantagem do rival e passou à frente no placar é mais uma prova do quanto este jogo é importante. Sem falar que o Staples Center estava completamente lotado. Kobe Bryant, jogando em casa e com a responsabilidade ainda maior, marcou 41 pontos, passou dos 27 mil na carreira, mas não evitou o pior, foi obrigado a ver Paul Pierce ignorar os gritos da torcida e liderar o ataque do time verde, anotando 32 pontos. Shaquille O’Neal também ignorou as vaias e o fato de já ter ganho três títulos vestindo o uniforme amarelo do adversário. Agora ele e Celtics e agora o sentimento dele é o mesmo de Rondo ou Ray Allen, o sentimento de ter sido superado na guerra que foi a final do último ano, e o sentimento de ter vencido a primeira batalha do novo ano, apenas a primeira, pois no próximo dia 10 de fevereiro mais um capítulo será escrito.
3 Comentários:
blog show de bola...
parabens pelo designe
bem divido.
(y)
Cara muito da hora teu blog to seguindo ele.
me segue ai tbm.
http://hiphopactivistface.blogspot.com/
valeu
Vou utilizar aquela frase nem um pouco clichê pra definir esse jogo...
Classico é Classico!
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