Roteiro muda, mas os nomes não
De Paris até Dakar aconteceu novamente em 1993 e em 2001 pela última vez. Teve ano que retornou à capital da França, teve ano que saiu de Granada e chegou no Dakar, teve ano que saiu de Lisboa para chegar no Senegal e até o Cairo já foi o destino derradeiro dos bravos competidores. A Europa, a África, muitas mudanças e uma mudança ainda maior iria acontecer, a mudança de continente. O problema era a violência, assaltos e inúmeras ameaças de terroristas, a edição de 2008 estava cancelada e o jeito era ir para outro lugar. Dakar fica para trás, mas o Raly Dakar não pode ser chamado de outra forma. Na América do Sul o orgulho de receber a competição que preserva pelo menos o nome de uma das cidades onde começou a fazer história, esse nome não tem como ser outro, assim como o nome de alguns dos pilotos que nos últimos anos não dão chances para ninguém.
Tudo começa pela disputa dos caminhões. Provavelmente é a competição mais difícil de todas no Raly Dakar, a que exige mais esforço do piloto e muito mais trabalho para a equipe de apoio e navegadores, que o diga o brasileiro André Azevedo. Firdaus Kabirov venceu em 2005, ainda na África, e repetiu a dose em 2009, não à toa, pois neste ano está em segundo lugar na classificação geral. Em terceiro aparece Ales Loprais, sobrenome também não muda, Karel Loprais foi campeão em 1995, 1994, 1998 e 2001. Só que para serem os melhores em 2011 vão precisar superar outro velho conhecido, tão conhecido quanto o próprio nome do Raly, campeão em 2010, 2006, 2004, 2003, 2002 e em 2000, o russo Vladimir Chagin é mais do que mestre, e detém um recorde incrível de 59 vitórias em especiais de etapas na carreira.
1 Comentários:
Ah, cara. São vários motivos para tudo ter mudado, mas, com certeza, era muito mais charmoso!
Estou de volta!
Abração,
Luís - @luisfbarreiros
porforadogramado.blogspot.com
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