Prepare seus ouvidos para a final
Qual a primeira reação que você tem ao saber que Maria Sharapova e Victoria Azarenka farão a final do Aberto da Austrália desse ano? No mínimo que será uma bela final em Melbourne, um decisão que reúne duas das mais lindas jogadoras do circuito profissional feminino de tênis. A russa e a bielorrussa. Agradecemos ao que esses países tem de melhor. Mas além de concurso de beleza do nível da Miss Universo, haverá ainda muita coisa em jogo nesse grande duelo. A partida dará a vencedora o posto de nova número um do mundo, derrubando Caroline Wozniacki. Agressividade contra garra, backhand de duas mãos contra outro de duas mãos também. Será sem dúvida alguma um grande jogo, além de um grande show musical.Os mais engraçadinhos sugerem que você leve protetor de ouvidos. Como se estivesse indo para um corrida de Fórmula 1 ou a um jogo de futebol na África do Sul com direito a muitas vuvuzelas. Nem o AC/DC pode tocar tão alto algum dos seus maiores clássicos do Rock. Os tímpanos ficaram estourados com sangue escorrendo pelo pescoço em uma títpica cena do seriado M.A.S.H. Um completo exagero. Sharapova e Azarenka estarão apenas emitindo seus famosos grunidos, ou gemidos, ou gritos estridentes quando rebatem a bolinha com suas raquetes. Ambas estão entre as jogadoras que gritam mais alto no circuito. Isso incomoda algumas adversárias que não gritam. Dão oportunidade ao críticos de terem algo para reclamar. Fazem todos discutirem futilidades quando não se tem mais nada para se discutir.
Certamente ambas chamam muito a atenção quando gritam, um grito de mulher é bem diferente do grito de um homem. Gustavo Kuerten emitia um som quando rebatia a bola também, mas estava longe de ser tão agudo quanto o de Sharapova ou Azarenka, não incomodava os incomodados. Ninguém grita na hora do saque, ninguém atrapalha a adversária gritando quando ela está fazendo a sua jogada. Os gritos não são uma necessidade indispensável para uma jogadora, mas acontecem quando ela solta o ar ao rebater a bolinha. É algo que nasce com a pessoa, por isso a WTA nem cogita uma proibição polêmica. Mesmo assim também não evita dizer que tende a pensar como quem é contra, sugerindo que as jogadoras mais jovens sejam orientadas e evitar o gemido ou grunido para que em um futuro próximo não haja mais Sharapova´s e Azarenkas´s.
Para quem não coloca a TV no 'mute' será uma pena mesmo deixar de ouvir uma sinfonia tão linda como são os gemidos de Sharapova ou Azarenka. Mesmo que sejam estridentes e repetitivos, eles são autênticos e extremamente característicos. E quando finalmente o jogo acabar e todos esquecerem de algo não tão importante quanto ser a grande campeã do ano, finalmente poderemos falar sobre o possível primeiro título de Grand Slam para Victoria Azarenka que o persegue com afinco aos 22 anos de idade; Ou ainda o quarto título de Grand Slam para Maria Sharapova que está com 24 anos e não vence em algum dos quatro maiores torneios desde 2008 quando foi campeã ali mesmo na Terra do Canguru. Uma época que gritava tanto quanto grita hoje, mas sem uma rival que gritasse tanto quanto ela e que fizesse todos terem que preparar bem os ouvidos antes dessa grande decisão. Tudo para uma bela sinfonia de duas beldades, é claro! (Foto: Quinn Rooney/Getty Images)
1 Comentários:
Vou preparar os olhos pra ver tanta beleza... E a nuca, pra tomar os tapas da patroa...
Postar um comentário