A valente Valentina e a sua espada mágica
Se o seu intuito fosse caracterizar mulheres, Alexandre Dumas certamente escolheria a equipe italiana campeã olímpica para protagonizar o seu romance histórico chamado "Os Três Mosqueteiros". Arianna Errigo talvez fosse Athos, Elisa Di Francisca seria Porthos e quem sabe Ilaria Salvatori corresponderia ao Aramis. Mas com certeza D'Artagnan só poderia ser uma delas, Valentina Vezzali, a valente Valentina e a sua espada mágica. A voz da experiência, a sucessora do inesquecível e fantástico Edoardo Mangiarotti. A esgrimista que já havia escrito a história nas outras edições olímpicas que participou, e que continuou escrevendo quando aos 38 anos de idade duelou em Londres 2012.Vestida branco como a neve, mas tão sólida quanto o cabo de aço que à segurava quando era mais jovem e que hoje é totalmente dispensável pelo avanço tecnológico. Valentina é valente, Valentina é guerreira, Valentina é mãe de Pedro e é atleta olímpica. Valentina foi convocada para os Jogos de Barcelona 1992, Valentina gostaria muito de estar nos Jogos do Rio 2016. Valentina Vezzali também gostaria de ter uma filha, uma irmãzinha para seu filho, e ela se chamaria Genebra. Valentina gostaria muito de ter se tornado tetra campeã olímpica individual no esgrima, mas Valentina já incentivou tantas das suas compatriotas que ela já até perde para elas. Só que depois elas a ajudam ser uma recordista.
O florete individual lhe deus alegrias em sua vida tão boas quanto o dia que seu filho nasceu. Depois da prata em Atlanta 1996, ela só ganhou medalha de ouro. Sysdney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008. Sem contar os campeonatos mundiais. Mais de uma década sem saber o que é perder, mas o dia da derrota infelizmente acaba chegando. A sorte de Valentina é que ela é valente, é guerreira e nunca desiste, leva o bronze e ainda leva à Itália a mais um ouro, com suas compatriotas mosqueteiras que são campeãs por equipes. Valentina Vezzali escreve a história mais uma vez, sua sexta medalha de ouro em jogos olímpicos. Ela iguala Mangiarotti, é a primeira esgrimista mulher com seis ouros, sem contar duas pratas e um bronze. Ela já fez mais do que qualquer um imaginou, mas ela ainda quer mais, quem sabe daqui a quatro anos. (Foto: Getty Images)
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