O dia que o Tigre virou uma Onça acuada
Não são chamados de Tigre por acaso, pois são verdadeiros animais selvagens e sem qualquer respeito pelo próximo ou pelo esporte. Eles vieram até o nosso lar e não tiveram uma grande quantidade de ingressos para seus torcedores como deveriam ter, mas o São Paulo não sofreu o mesmo problema na semana passada quando o jogo foi em Buenos Aures? A situação é mesma de um certo problema que surgiu com um certo time que hoje está nas terras orientais onde este tri campeão mundial já esteve tantas vezes. Eles não cediam mais ingressos quando o jogos eram no Pacaembu e queriam metade do estádio quando a partida era no Morumbi. O então presidente teve chilique e nunca mais alugou o maior e melhor palco de jogos de futebol da cidade de São Paulo. E o São Paulo jamais provocou, apenas respondeu. No campo e fora dele.Um tigre poderia lhe matar na floresta. Mas um time chamado Tigre não precisa lhe dar socos e pontapés. Na velha catimba argentina, de jogadores covardes e pequenos, que usam a provocação como arma e se esquecem que isso é um esporte. Eles não jogam futebol. Eles provocaram expulsões, vários cartões amarelos, tiraram os rivais do sério e depois não aguentam a bronca. Não foi por acaso que acabaram sendo impedidos de fazer reconhecimento técnico no gramado um dia antes da grande decisão dessa Copa Sul-Americana. Não foi por acaso que quase foram impedidos de aquecer no gramado algum tempo antes de começar o jogo. Foram eles que começaram a Guerra primeiro, foram eles que preferiram fazer uma batalha com jogos psicológicos. O São Paulo nunca iniciou a provocação, apenas respondeu.
Lucas saiu do campo com o rosto completamente ensanguentado. No intervalo fez questão de mostrar para o jogador do Tigre o algodão vermelho que havia usado no nariz até o primeiro tempo acabar. Não foi uma provocação, foi apenas uma resposta a uma cotovelada que havia sofrido do adversário covarde que não sabe jogar limpo. A prova cabal do quanto os argentinos só sabiam bater ao invés de fazer o que tem de ser feito, os gols. Balançar as redes com a bola, algo que o tricolor do Morumbi já havia feito duas vezes naquela partida que jamais iria terminar, e uma delas foi com o próprio Lucas. Mas os jogadores do Tigre aproveitam a situação para extrapolarem de vez, para fazer o que queriam desde o começo, desde o jogo no campo do Boca Juniors. A briga começa e vai longe, vai até os vestiários, com os argentinos forçando mais e mais confusão.
Os argentinos querendo invadir o vestiários do São Paulo. Os argentinos querendo bater, fossem eles reservas ou dirigentes, são todos da mesma raça de encrenqueiros. Eles tentam invadir o vestiário pelos subterrâneos, eles não conseguem se conter e fora do campo só mesmo seguranças e a polícia podem impedir que algo mais grave aconteça. Não existe uma imagem, não existe nenhuma confirmação concreta. O que existe apenas é um boato baseado e uma relato de time perdedor. E mesmo que uma arma tenha sido sacada ou apontada, só aconteceu porque a situação era extrema e preocupante. Só aconteceu porque os argentinos queriam uma batalha, fizeram uma Guerra, tentaram agredir os jogadores de São Paulo de todas as formas. Porque já estavam perdendo de 2 a 0, porque sabiam que não iam ter chances diante de quase 70 mil torcedores. Nem precisava mesmo voltar para jogar o segundo tempo.
Pobre coitado aquele que não enxerga o quão pequeno é esse ridículo time argentino do Tigre. Pobre coitado aquele que tenta ver alguma culpa nas atitudes do São Paulo que apenas estava respondendo à provocações, diante de um covarde que apela jamais alguém pode se acovardar. Pobre coitado também aquele que tenta dividir a culpa nesse capítulo lamentável do futebol, quando só existe um culpado, o Tigre, que fez por merecer a derrota e que não voltou à campo, independente de qualquer coisa que tenha acontecido. Esses provavelmente devem torcer para esse outro time que está nas terras orientais onde este São Paulo começou a escrever uma história grandiosa a vinte anos. A história de Rogério Ceni, e agora a história de Lucas que um dia estará por aqui novamente. Porque o São Paulo é gigante e jamais se acovarda, ele é campeão da Copa Sul-Americana, no dia que o Tigre fugiu e se tornou uma onça acuada.
7 Comentários:
Falei, claro que brincando: que pena que só sacaram os revólveres, pois se fosse eu, atirava em todos eles. Baixaria argentina. Não é a toa que o futebol e o país de modo geral estão como estão.
Nunca jogaram bola, sempre fizeram catimba, mas de uns anos pra cá parece que desaprenderam, ou foi mesmo a crise que empobreceu o campeonato deles, de maneira que querem decidir tudo no tapa. Desta vez, nem no tapa ganharam! Bem feito!
Saudações!!!
@FuteBRONCA: Pra mim o que mais impressiona é que o Messi é totalmente o oposto disso ......
E depois no depoimento para a polícia nem citaram arma nenhuma. Quando eu vi cada dos jogadores falando sobre revólver deu para notar a cara de pau na mentira ..... deveriam tomar uma suspensão brava de qualquer competição.
Eles foram covardes dentro de campo, lamentável. Aquilo é, conceitualmente, um anti-jogo clássico.
Não sei se houve agressões. Se sim, que se puna o SPFC. Se não, punição aos argentinos.
Se você quiser trocar links com o meu blog é só falar.
E mais uma vez ficaremos sem uma punição severa da Conmebol... até quando?
Luiz Paulo Knop
www.resenhaesportiva.com
@Pedro Caldas: O São Paulo apenas se defendeu.
@Luiz Paulo: Conmenbol só pensa em dinheiro ... lamentável.
Aguardemos o desfecho das investigações. Seu link já está no meu blog.
Valeu.
Em minha modesta opinião o time argentino conseguiu o que queria desde o primeiro jogo.
Entrou batendo, jogando sujo. Arrumou encrenca de todo o jeito.
Ficou muito feio pro futebol deles, mas... Não vão admitir nunca.
Postar um comentário