Não existe fronteiras para a Tocha Olímpica
A nave espacial Soyuz é completamente diferente dos bons e aposentados ônibus espaciais. É certo que dois explodiram, um na decolagem e outro na aterrissagem, mas fazem muita falta o Endeavour, o Discovery e o Atlantis. Assim não existem mais, por enquanto, missões da NASA exceto as Expedições à Estação Espacial Internacional, mas a Rússia continua enviando astronautas e cosmonautas ao espaço com as missões Soyuz. E uma das últimas foi a TMA-09M, que retornou à Terra na manhã desta segunda-feira, 11 de novembro de 2013. Bem diferente dos ônibus espaciais que pousavam como aviões, a Soyuz precisa acionar um paraquedas e só Deus sabe onde eles vão parar. Geralmente é nos estepes do Cazaquistão.O sol brilha forte, mas o frio e perverso e absurdamente intenso. São muitas pessoas presentes em todas as partes, e maioria delas está o usando o famoso Ushanka, aquele gorro típico do país que facilmente faz com que lembremos das União Soviética e da Guerra Fria. Fatos que felizmente fazem parte do passado e hoje não evitam que Rússia e Estados Unidos trabalhem juntos. Não deve ser nada fácil ficar cinco meses no espaço e ter de retornar dentro do cubículo apertado menor que uma kit net chamado Soyuz. Deve ser por isso que Fyodor Yurchikhin é retirado com imensa dificuldade, tendo de ser carregado pela equipe de apoio.
Rapidamente ele é colocado em uma espécie de poltrona, onde recebe vários atendimentos médicos. Em seguida, na frente das cameras de tv, um funcionário abre uma embalagem que foi cuidadosamente lacrada antes de sair da ISS. Logo todos acabam vendo que se trata da tocha olímpica dos Jogos de Inverno de Sochi 2014. Ele então leva a tocha para Yurchikhin que a segura firmemente com as duas mãos. A tocha olímpica foi dar uma voltinha no espaço no último dia 7 de novembro e retornou para a Terra com Yurchikhin e outros dois tripulantes, Karen Nyberg, dos Estados Unidos e Luca Parmitano, da Itália, que também saíram do cubículo e não conseguiam segurar o sorriso e a alegria. Afinal além de ir para um lugar onde poucos vão, eles agora ainda fazem parte de mais uma bela história dos esporte, pois não há fronteiras para uma tocha olímpica.
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