Ah se não fosse o Djokovic e o Nadal!

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Analisando friamente, podemos dizer que Roger Federer só teve um único acidente de percurso em finais de torneios Grand Slam. Foi em 2009 quando disputava a decisão do US Open pela sexta vez consecutiva. Naquela ocasião fora derrotado pelo argentino Juan Martín del Potro que, depois desta façanha, só conseguiu um bronze nas Olimpíadas de Londres 2012 e uma semifinal de Wimbledon em 2013. Mesmo assim pode coemorar para o resto de sua vida por ser o único que derrotou Roger Federer em uma final de Grand Slam além de outros dois jogadores cujas vitórias não podem ser consideradas acidentes de percurso.

Ah se não fosse o Novak Djokovic e o Rafael Nadal! Antes de ser superado por Potro em 2009, Federer só perdia finais de Grand Slam para Rafael Nadal. E mesmo assim até o Aberto da Austrália de 2009 ele só perdia final de Roland Garros. Se não fosse o Nadal ele poderia ter ganho os quatro principais torneios do ano em dois anos seguidos: 2006 e 2007. Mas então a idade foi chegando, o ritmo diminuindo e a conquista de títulos terminando. A última grande façanha foi em 2012 e, em 2013 ele nem sequer chegou em uma final. Só que incrivelmente o suíço parece ressurgir das cinzas e entre 2014 e 2015 alcançou três finais. Porém perdendo as três para Djokovic.

Federer só havia enfrentado Djoko na decisão do US Open de 2007. Venceu. Mas agora Djokovic parece ter se tornado o novo Nadal no caminho de Federer, impedindo o aumento de sua coleção de Grand Slam que já soma 17 taças. Se não fosse Nadal e agora Djokovic, além do acidente contra Potro, Federer poderia ter mais de vinte, talvez até mais de vinte e cinco títulos tranquilamente. Contando com a decisão em Nova York 2015 são 27 finais em toda a carreira. Ele não é apontado como o melhor de todos os tempos por acaso, nitidamente se vê isso. Quando acerta o saque liquida um game de serviço em menos de um minuto. Quando encontra uma forma de agredir o saque do rival promove games disputadíssimos de quase quinze minutos.

Depois de tudo que já conquistou em sua carreira. Já estando com 34 anos. Ele ainda quer mais e se motiva após um jogo como o da final do US Open de 2015. Depois de tudo que já fez ele ainda tem coragem de inventar uma nova tática, uma devolução de bate pronto no segundo saque do adversário que muitas vez era fulminante. Se não resolvesse desta forma, já estava na rede para matar o ponto no voleio. Depois do saque voleio, Federer inventa a devolução voleio. A torcida foi ao delírio no Arthur Ashe Stadium depois que a chuva adiou o inicio da partida. Ninguém queria ir embora e todos sonhavam em ver os resultados mais semelhante ao do segundo set. Não foi possível, porque Djokovic segue dando uma de Nadal, as pedras no sapato de Roger Federer em finais de Grand Slam.

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