Éssa é a história que será smepre lembrada
Uma ação promocional no torneio de tênis de Roland Garros de 2016 colocava Gustavo Kurten como motorista particular de outros jogadores. Em um desses trajetos, que geralmente eram do complexo de tênis até o hotel dos atletas, Guga deu carona para Novak Djokovic. O ponto alto do encontro era o final, quando Guga dava uma peruca imitando seu cabelo ao convidado e fazia uma selfie. Mas o passeio com "Djokinho", como Guga chamou Djokovic depois de ser chamado de "Guguinha", foi além de um bate papo descontraído e resultou na maior história do torneio desse ano, a história que deverá ser lembrada para sempre.
Andy Murray vai ter que perdoar a todos. O britânico perdeu de virada por 3 sets a 1 depois de um torneio sofrido. Aos trancos e barrancos ele chegou pela primeira vez na final de Roland Garros, Djokovic já estava em sua quarta decisão no saibro francês. Djokovic foi uma das vítimas de Rafael Nadal, duas vezes e, se não bastasse, perdeu novamente quando Nadal não estava mais lá. Era o único título de Grand Slam que faltava na coleção e a única forma de manter viva a esperança de conquistar os quatro títulos de Grand Slam no mesmo ano. Andy Murray foi apenas um coadjuvante no dia em que prevaleceu a história do grande encontro com outro grande campeão do saibro.
Nem o papo descontraído, nem a selfie com a peruca e tão pouco os apelidos "Djokinho" e "Guguinha". A história que será sempre lembrada começou dentro do carro quando Djokovic revelou para Guga qual foi o momento mais emocionante que ele já havia visto em Roland Garros. Teria sido aquele dia em que, após ter sido mais uma vez campeão, Gustavo Kuerten desenhou um coração na quadra e deitou sobre ele, agradecendo todo o carinho que o torcedor francês e os apaixonados pelo tênis tinham por ele. Oportunista, esperto ou simplesmente um grande fã, Djokovic aproveitou e pediu a Guga a autorização para, caso fosse campeão, poder repetir o mesmo gesto do brasileiro.
Em meio ao clima amigável, não havia como e nem deveria negar um pedido singelo como este. Guga deixou e praticamente deu ao sérvio a benção para que finalmente conseguisse a conquista mais difícil e penosa de toda a sua carreira. O título que Roger Federer levou por acaso, o título que Pete Sampras jamais conseguiu. O título que finalmente veio após três chances perdidas e que deixou Andy Murray naquele patamar mais baixo outra vez. E tudo ocorrendo com Guga lá na arquibancada vendo tudo de perto. Agora, para Djoko, são 12 títulos de Grand Slam no total. Ele está mais perto do Nadal e muito mais perto de seus fãs apaixonados, com seu coração batendo mais rápido e para sempre na quadra desenhado.
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