Novo chefão da Fórmula 1
A maioria dos fãs da Fórmula 1, ou do automobilismo de um modo geral, ficaram estarrecidos com os escândalos que vieram a público relacionados a vida pessoal do então presidente da FIA Max Mosley, flagrado em video fazendo uma "orgia sadomasoquista nazista", muitos imediatamente pediram a sua renúncia ao cargo mas ele conseguiu se manter firme, fazendo articulações que provavelmente envolveram muito dinheiro e ainda ganhando um processo contra o tablóide inglês que publicou o video, o hoje ex-chefão da Fórmula 1 apenas havia iniciado uma Guerra que finalmente teve o seu fim.Todas as equipes emitiram notas de repúdio às atitudes de Mosley e queriam assim como o público sua saída imediata da FIA, mas além de continuar no cargo que começou em 1993 após a saída de Jean Marie Balestre, Max Mosley ainda criou mais uma polêmica instituindo o que foi chamado de teto orçamentário para as equipes a partir da temporada de 2010, assim ele levou Ferrari e McLaren à uma atitude extrema, criar uma nova categoria e deixar a Fórmula 1 de lado, uma novela que durou um bom tempo, causou grandes expectativas, mas acabou sendo resolvida com a simples promessa de que o percurso da briga não se canditasse à reeleição da FIA.
A idéia de uma nova categoria que chegou até a ter um calendário foi esquecida, todas as equipes tradicionais e até algumas novas alinharão no grid na próxima temporada, Max Mosley está fora e já vai tarde, Ari Vatanen queria muito ocupar o seu lugar mas o novo presidente da FIA será o francês Jean Todt, nascido em Pierrefort no ano de 1946, piloto e co-piloto de rali que se deu melhor como diretor na equipe Peugeot Sport entre 1982 e 1993, assegurando quatro título mundiais, a ascensão foi rápida e consistente, assim ele acabou indo parar na Fórmula 1, indo direto para a equipe Ferrari.
Jean Todt chegou na Scuderia de Maranello em 1993 para fazer um profundo e drástico trabalho de reengenharia em uma Ferrari que não vencia títulos desde 1979, o resultado, principalmente na época que atuou com Ross Brawn na estratégia e Michael Schumacher pilotando o carro, foi enorme, até 2007 ele acabou assegurando 13 títulos mundiais (seis de pilotos e sete de construtores), provando que sabe trabalhar, que sabe estar a frente de um cargo importante e que está pronto para ser o novo chefão da Fórmula 1, afinal quem lhe deu 135 votos contra apenas 49 do oponente não pode estar tão errado assim em sua escolha. Já ao público resta esperar e torcer por um bom trabalho, sem escândalos e polêmicas desta vez. (Foto: Vladimir Rys/Bongarts/Getty Images via PicApp)
1 Comentários:
Eis ai a maior prova de que Bernie continua mandando nas coisas, e que continuará por muito tempo ainda.
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