Os melhores em Londres
A velha elegância de sempre, os ônibus vermelhos de dois andares, a garoa e o café das cinco ou a eterna pontualidade britânica, a Inglaterra e os ingleses recebem a a partir de hoje os oito melhores tenistas de toda a temporada, a velha Masters Cup deixa a China, vai para o Reino Unido e muda de nome mais uma vez, virando agora Finais da ATP, uma espécie de grande decisão do ano mantendo a fórmula de dois grupos de quatro jogadores, cada um com uma situação diferente, e ao mesmo tempo um objetivo, fechar o ano com chave de ouro.No grupo A está o número um do mundo, o suiço Roger Federer que fez um ano brilhante, ganhou no saibro de Roland Garros onde jamais havia triunfado e se tornou o maior campeão de títulos de Grand Slam na história, ele busca sua quarta taça nesta competição para igualar Pete Sampras e Ivan Lendl, mas terá em seu caminho o carrasco Andy Murray, tenista local que foi campeão seis vezes nesta temporada, e depois de fracassar no Torneio de Wimbledon, o jagador vai em busca de sua redenção naquela que pode ser sua maior conquista na carreira.Para completar os desafios de Federer no grupo A ainda virão pela frente Juan Martín Del Potro, o campeão do US Open que passou justamente pelo suiço na final mas que sumiu de cena desde então, e o espanhol Fernando Verdasco, que chegou na disputa se arrastando pois só foi bem no começo do ano, bem diferente do seu compatriota Rafael Nadal, ausente na edição passada devido a uma lesão que chega até com chances de desbancar Roger Federer do posto de melhor do mundo nessa reta final, além da tentativa de recuperar seu prestígio abalado pela derrota no saibro francês.
A pedra no sapato de Nadal, Robin Söderling, estará justamente no Grupo B do espanhol, que chega como um franco-atirador e não deve surpreender como fez em Paris, mesma situação de Nikolay Davydenko por exemplo, que só tem a experiência a seu favor, porém ainda resta uma carta que jamais deve ficar fora do baralho, Novak Djokovic, o atual campeão que mais uma vez provou ser um tenista bom no começo e no fim de cada ano, conseguiu recentes grandes conquistas e provando que está mais uma vez em grande forma. Assim com tantas estrelas e tantas possibilidades, o tênis na Terra da Rainha promete muito. (Foto: Julian Finney/Getty Images via PicApp)
1 Comentários:
"o Torneio de Wimbledon o jagador" - tem esse errinho no início do texto. Acho chato a ATP toda hora trocar os nomes dos torneios e as pontuações, uma coisa nada haver, ficar complicando algo que é tão simples quanto um jogo de tênis na maioria das vezes por causa de marketing.
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