Saindo de cena mais uma vez
Aos 12 anos de idade viu a mãe Françoise Rosière falecer devido a um câncer intestinal. Com o pai José Henin nunca teve um bom relacionamento. Seu talento no tênis começou a ser apreciado pelo mundo em 2001, três títulos da WTA e uma final de Grand Slam alcançada. A técnica em golpes precisos trazia de volta a beleza do jogo no tênis feminino, alheio à novas tendências de força física que estavam e continuaram sendo impostas pelas irmãs Williams e também por Lindsey Davenport na época. O tênis feminino estava ficando chato sem jogadoras graciosas como Martina Hingis, e por sorte a belga Justine Henin surgiu junto com sua compatriota Kim Clijsters para mudar essa história, para não deixar a hegemonia das fortinhas prevalecer sempre e para literalmente fazer história, mesmo que por um período menor do que todos esperavam.
La vem Justine Henin, com sua estatura de apenas 1,67m e seu peso pouco ameaçador de 57 quilos. Não importava quem estava do outro lado da rede, a jogador tinha um talento incomum, uma vontade de vencer superando desafios que deixava qualquer um abismado. Backhand de apenas uma mão, sim, já haviam semelhanças com Gustavo Kuerten bem antes de alguém imaginar que o fim da carreira poderia ser igual. Perder a primeira final de Grand Slam que disputou não poderia deixá-la abalada, em seguida venceu quatro decisões seguidas. No total ganhou sete títulos de Grand Slam em 12 finais que disputou, foram quatro Roland Garros, dois US Open e um Aberto da Austrália, sem contar dois WTA Championships e a medalha de ouro olímpica. No toal são 43 torneios vencidos, mais de 500 vitórias, número um do ranking. Só faltou vencer na grama sagrada de Wimbledon, só faltou um pouco mais de tempo para jogar.
Justine Henin, forçada por uma lesão no cotovelo que não pode se recuperar, anuncia sua aposentadoria pela segunda vez na carreira, desta vez parece ser mesmo definitivo. O choque de ver a maior tenista dos últimos anos depois de Serena Williams encerrando sua carreira não é tão grande como foi em 2008, porém é mais triste e desolador. O motivo de ter saído antes da hora pela primeira vez foi o casamento que a fez se chamar Justine Henin-Hardenne, um casamento que hoje como sua carreira também já teve o seu fim. Se não tivesse parado antes talvez ela não estivesse parando agora com apenas 28 anos de idade, talvez ela não tivesse sofrido a lesão no cotovelo quando disputava o torneio de Wimbledon do ano passado, pois quem sabe já teria vencido no All England Club, e não se esforçaria tanto depois de ficar dois anos parada. O tênis perde mais uma vez a belga Justine Henin, novamente antes da hora, infelizmente essas coisas acontecem no esporte.
5 Comentários:
Li sobre a Henin hoje à tarde e fiquei muito triste por ela. Eu acreditava que ela superaria mais essa.
É uma pena quando acontecem essas lesões que forçam os jogadores a abandonarem o esporte ou apenas prejudicam eles.. Já perdemos grandes atletas aqui no Brasil mesmo, como você citou.. Abraço!!
Não conhecia essa jogadora, por não ser muito ligado ao tênis, minha preferida sempre será a Sharapova,rs .Mas a história de superação dessa Justine é muito bonita, e ela concerteza deve ser ótima.
É uma pena que tenha acontecido isso com a Justine Henin. Essas carreiras interrompidas de grandes atletas sempre deixam uma lacuna grande nos esportes. Só resta desejar sorte para ela. Parabéns pela matéria!
Equipe Blog Gol de Mão
www.bloggoldemao.blogspot.com
é sempre muito triste quando um esportista tem que abandonar a carreira antes do que deveria por causa de lesões
há grandes exemplos de superação nesses esportistas, mas nem sempre é possível. uma pena!
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