Só falta voltar os estrangeiros

O dia de sol na cidade do litoral paulista que tem o maior porto da América Latina é excepcional. Os mais de 1300 atletas amadores que lotam a área de transição com suas bikes ultra modernas também ajudam para que a grandiosidade inerente deste evento possa ser ainda mais exaltada pelo locutor oficial, pago para apenas falar bem obviamente. O público prestigia, não tanto quanto ao Fast Triathlon transmitido ao vivo pela Rede Globo, mas é bem maior que nas etapas do Troféu Brasil. Eles só não podem ir até a arquibancada que fica na reta de chegada, porque mesmo estando quase na hora da largada ela ainda está sendo construída, onde felizmente foi concluída a tempo, só faltando receber os torcedores, que preferiram continuar nas areias da praia tomando sol.
Antigamente não sobrava espaço, passavam por ali nomes como Fernanda Keller, que jamais venceu porque havia muitas concorrentes fortes vindas do exterior, como Melissa Mantak, Carol Montgomery e Michelle Jones. No masculino tinha Scott Molina, Oscar Galindez, Ken Glah e até Greg Welch, da Austrália. O Triathlon Internacional de Santos era de fato internacional, com competidores vindos de outros países para prestigiar o evento, fazer com que a prova tivesse um pouco mais de prestígio, de reconhecimento, para um dia quem sabe até servir como exemplo de que etapas da Copa do Mundo podem ser realizadas em solo brasileiro, mesmo porque a organização é impecável, o controle de tréfego pelas ruas realiza um excelente trabalho e a segurança também é nota dez com a polícia militar sempre presente. Só falta mesmo os competidores gringos.

3 Comentários:
Parabéns aos brazucas!
Agora amigão, sua excelente reportagem, lembra as dificuldades que o Brasil-Open vem sofrendo, são situações bem similares e o Triathlon ainda leva uma pequena desvantagem em função da popularidade, e da falta de um grande ídolo. Mesmo reconhecendo a importância que teve Fernanda Keller e do próprio Colucci, ainda assim torna-se pouco para conseguir investimentos, recursos, patrocínio e toda estrutura que um evento internacional requer. E olhe que o currículo de Reinaldo Colucci é algo impressionante para um esporte tão pouco assistido em nosso País.
Mas, como somos brasileiros e "não desistimos nunca" continuemos teimando!
Desculpe-me pela delonga, me entusiasmei com seu post, como sempre, rsrsrs.
Forte abraço, parceiro.
Jean Francisco
esportday.blogspot.com
@Jean: Sem problemas Jean, você sabe que aqui tem cartão verde para falar o quanto quiser !!!!
E sem dúvida lembra mesmo a situação do Brasil Open, uma pena, pois eu acredito que dava até para fazer etapa do Mundial em Santos .... ms como você falou, jamais desistir ... um dia as coisas serão melhores !!!
abraço
É isso aí parceiro...
Abs
Jean Francisco
esportday.blogspot.com
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