Sem derrota e sem vitória
Os Estados Unidos estão evoluindo no futebol, mesmo assim continuam sendo o velho Estados Unidos que sempre acabam perdendo como hoje diante da Espanha, os atuais campeões da Copa do Mundo. Irã, Ucrânia e até mesmo a Escócia que apesar de tudo é um time fraco, nem se fala, ganhar um jogo contra esses adversários não é algo para se ignorar ou não considerar, mesmo assim é pouco, principalmente se em meio a tudo isso não houver alguma outra vitória mais convincente. A Argentina de Messi veio e o principal jogador argentino deixou sua marca, a França também veio e aquele velho tabu que já dura muitos anos foi mantido. Diante dos grandes o Brasil de Mano Menezes acabou saindo derrotado de campo, contra a Holanda jogando em Goiânia surgiu uma nova oportunidade de mudar essa escrita, não houve a trsite derrota, mas também não houve vitória.O uniforme bizarro feito pela Nike com os números de camisas mais feios de todos os tempos continuam sendo usados, o Júlio César que recentemente cometeu algumas falhas no seu clube estava lá e fez pelo menos duas grandes defesas. Já Robinho apareceu com um corte de cabelo igual ao do Pelé, só se for uma versão emo bizarra e rídicula do saudoso camisa 10. A torcida pediu duas vezes por Lucas e ele entrou em campo, sem conseguir fazer o que havia feito em menos tempo da outra vez. Já aquele que é chamado de grande estrela e melhor todos, Neymar, justificou uma das maiores reclamações que o seu time, o Santos, vem fazendo nós últimos tempos, muito cansaço. Isso porque o motivo da esteria na parte feminina da torcida não parava em pé no campo, estava sempre deitado, descansando talvez, tudo porque se jogava em praticamente todos os lances.
Palmas para o paraguaio Carlos Amarilla, excelente árbitro, que distribuiu um número grande de cartões amarelos, mas nada exagerado, pois exagerado mesmo estava o Brasil, que cometeu muito mais faltas do que a Holanda, talvez por raiva, talvez lembrando da derrota que sofreu para o mesmo rival nas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2010. Marcaram esse jogo como preparação para a Copa América, porém devem ter escolhido esse rival para tentar uma vitória que seria vista como revanche, um grande exagero, mesmo porque se tratava apenas de um amistoso. Mais do que isso a Seleção canarinho deveria ter visto a partida como uma forma de voltar a vencer uma Seleção que ocupe alguma das vinte primeiras posições no ranking da FIFA, era a terceira chance para isso com o novo técnico, e mais uma vez não aconteceu.
De positivo pouco se tira, não havia entrosamento e o Brasil vai precisar de muito mais treino até a Copa América. A equipe está violenta, Ramires acabou até sendo expulso de campo após falta dura em Robben. Além das simulações da falta por parte dos brasileiros que acabaram fazendo papel de rídiculo, principalmente pelas reclamações após a tentativas frustradas de ludibriar o juiz e as dores absurdamente inexistentes que fungiam sentir, triste de ver. Agora pela frente vem a Romênia, outra equipe pequena que se o Brasil conseguir vencer como das outras vezes fará todos pensarem que tudo está perfeito, o que não é verdade, pelo menos a equipe não saiu de campo derrotada, empatou sem gols com um time grande, pode ser visto como um sinal de evolução, apenas isso, melhor por enquanto só se vencer a Copa América. (Foto: Jefferson Bernardes/AFP/Getty Images)
2 Comentários:
Foi um futebol horrível da Seleção Brasileira, que não está ganhando dos países que tem tradição.
@Saulo: Muito Obrigado por seu comentário Saulo. E é exatamente isso, o Brasil segue devendo contra as equipes grandes.
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