Nova York nem a passeio
Se por acaso as passagens de algum vôo da Continental Airlines saindo de Bruxelas para Nova York foram compradas, elas já podem ser canceladas, anuladas, jogadas no lixo ou passadas para alguém que queira muito conhecer a Big Apple. Times Square poderia ser uma das opções para encontrar um hotel, mas Midtown East é muito mais a escolha de quem vai para essa cidade com esse propósito, no final do verão americano. Pode ser triste não estar lá, porém pode ser bom economizar uma diária que vai de U$ 300 a U$ 400 dólares por dia, seja no Grand Hyatt, no Library ou até mesmo no Millennium. Bom mesmo seria encontrar os pais do Príncipe Akeem no Waldorf Astoria, quase sempre a principal escolha dos principais viajantes, afinal eles podem.Ficar em um bom hotel é importante para que possam descansar bem, pois são atletas e estão em Nova York para competir. Estariam, ou ela estaria mais uma vez, se não fosse um problema de última hora. De Manhattan para Flushing Meadows e o percurso contrário seria sua rotina diária em uma das cidades turísticas mais visitadas do planeta, pois nas quadras do complexo acontecerá a partir do dia 29 o último torneio Grand Slam de tênis da temporada. Raquetada na bola dentro do Arthur Ashe Stadium completamente lotado, responsabilidade, pressão, bom se fosse apenas passear de charrete no Central Park. Nem conduzida por cavalos e nem sobre as águas do rio navegando sem preocupações, o avião não vai decolar, o canto dos pássaros ela não vai escutar, o pôr do sol entre os prédios enormes que formam uma belíssima imagem ela não poderá ver novamente.
Não se joga todos os dias na quadra de cimento azul do complexo que parece ser tão afastado rumo a North Corona e Flushing Bay pela avenida Roosevelt, mas nos dias de intervalo é preciso treinar um pouco, manter o ritmo, o foco, a vontade de ficar ali por suas semanas e levantar a taça no final. Se não fosse assim quem sabe todos poderiam pegar o ferry e visitar a Estátua da Liberdade, vê-la de perto pelo menos, pois entrar ou subir não pode pelos próximo doze meses, fechou para reforma. Se quiser subir suba no alto do Empire State Suilding, a fila é grande, só que a vista compensa tudo. Outra opção é o topo do Rockefeller Center, mais uma visão singular, a noite as luzes ficam ainda mais reluzentes, como no meio da Times Square, em outro mundo, em outra frequência, vivendo a vida plenamente.
Nem uma coisa e nem outra. Nada de comer hamburguers no Friday, nem hot dog no Nathan´s. Nada de caminhar pela quinta avenida e comprar tudo que ver pela frente, nem mesmo algo da alta tecnologia na belíssima loja da Apple com entrada em forma de cubo de vidro. Nem de Bruxelas e nem de Bree, a cidade onde mora. A belga Kim Clijsters foi a Nova York de 1999 até 2003, e em 2003 chegou na final. Já de 2004 até 2010 ela foi apenas três vezes, em 2005 e depois que teve uma filha voltou para jogar os torneios de 2009 e 2010, venceu todos os três. Nesse ano Clijsters foi campeã na Austrália, estava treinando forte durante todo o verão e tinha muitas chances de faturar o tetra em Nova York. O destino assim não quis, nada de passeios e nada de jogo, uma lesão impediu tudo, Kim Clijsters não vai para Nova York nem a passeio e não jogará o US Open de tênis neste ano de 2011. (Foto: Arquivo)
3 Comentários:
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