América se empolga novamente
Não que haja uma necessidade urgente pela renovação, mesmo que Serena Williams tenha vivido uma fase difícil recentemente ou que sua irmã Venus já não seja mais a mesma, perdendo na segunda rodada do US Open para a alemã Sabine Lisicki. Mas se por acaso surgir um novo nome no circuito feminino de tênis a empolgação americana aumenta de forma compulsiva e exagerada, poderia ser Coco Vandeweghe ou Madison Keys, se elas não tivessem sido derrotadas na segunda rodada do Grand Slam de Nova York. Já Irina Falconi ainda segue firme, chegou na terceira rodada em Flushing Meadows e se não fosse Christina McHale fazendo o mesmo seria sem dúvida alguma o nome do momento, assim como em 2009 a grande sensação foi Melanie Oudin, que se tornou a nova 'queridinha' dos Estados Unidos, a cinderela do tênis aos 17 anos de idade e uma jogadora que até hoje ainda não chegou em nenhum lugar, um destino que McHale não quer seguir jamais.
Ser obrigada a andar com seguranças durante todo o tempo independente de onde estava indo. A pressão e assédio incontrolado da imprensa, afinal a jovem estava chegando nas quartas-de-final do US Open, a maior competição de tênis em solo americano, não é todos os dias que isso acontece. Fotógrafos se amontoaram para fotografá-la na Times Square, em frente a NASDAQ, Melanie Oudin havia se tornado uma xodó do público e de todos os jornalistas, mas perdeu o jogo e também perdeu seu rumo. Nunca mais um dia de sucesso como naquela semana marcante e inesquecível, derrotas tristes, frustrantes, na primeira e segunda rodada, nesse ano não passou do primeiro jogo em nenhum torneio Grand Slam. Em Nova York desta vez foi embora muito antes do que foi em 2009, perdendo para a italiana Romina Oprandi, perdendo a vez como a queridinha dos Estados Unidos, a vez agora é de Christina McHale.
Por que Christina McHale e não Irina Falconi? Talvez porque ela tenha 19 anos e não 21 como sua compatriota. Pode ser também porque se mostra mais simpática, com um perfil mais adequado ao tênis e porque começou a jogar torneios de Grand Slam em 2009 e não nesse ano, conseguindo apenas a segunda rodada em Wimbledon, mas conseguindo além disso uma experiência enorme para encarar uma competição tão perto de onde mora e ir mais longe do que jamais havia ido em sua carreira tão recente e por enquanto tão promissora. Sem falar em um outro fator mais determinante ainda, como a vitória sobre a número um do mundo Caroline Wozniacki em Cincinnati e sobre Svetlana Kuznetsova em New Haven, que lhe renderam o apelido de "Algoz das gigantes". A dinamarquesa já conseguiu dar o troco na jovem americana, mas a francesa Marion Bartoli, finalista de Wimbledon em 2007, foi a nova vítima na quadra Grandstand que viu torcedores eufóricos vibrarem muito nesta quarta-feira.
Christina McHale foi entrevistada nos estúdios abertos da ESPN montado no complexo no Billie Jean King National Tennis Center. Hoje será um dia de treinos, descanso, mas provavelmente será requisitada para mais entrevistas, sofrerá mais assédio do público e não terá muita folga, talvez nem mesmo quando for para sua casa, em Teaneck, New Jersey, tão perto e ao mesmo tempo tão difícil de chegar devido a tantos novos compromissos que estão surgindo. O ideal é que suas atenções fossem voltadas apenas para a russa Maria Kirilenko, a próxima adversária, no jogo que se vencer verá as coisas ficarem ainda melhores ou indo tudo por água abaixo caso não consiga triunfar novamente, caso não siga com sua sina de eliminar as gigantes, em um acontecimento que seria gigante segundo sua própria opinião por se tratar de um Grand Slam. Nesse caso Irina Falconi se tornaria a bola da vez se vencer Lisicki, ou Vania King se passar da segunda rodada ou toda a mesma história daqui um ou dois anos, pois sempre que uma jovem começar a se dar bem, os holofotes e a empolgação americana por seu sucesso serão inevitáveis, já o destino incerto, Oudin que o diga. (Foto: Chris Trotman/Getty Images)
Ser obrigada a andar com seguranças durante todo o tempo independente de onde estava indo. A pressão e assédio incontrolado da imprensa, afinal a jovem estava chegando nas quartas-de-final do US Open, a maior competição de tênis em solo americano, não é todos os dias que isso acontece. Fotógrafos se amontoaram para fotografá-la na Times Square, em frente a NASDAQ, Melanie Oudin havia se tornado uma xodó do público e de todos os jornalistas, mas perdeu o jogo e também perdeu seu rumo. Nunca mais um dia de sucesso como naquela semana marcante e inesquecível, derrotas tristes, frustrantes, na primeira e segunda rodada, nesse ano não passou do primeiro jogo em nenhum torneio Grand Slam. Em Nova York desta vez foi embora muito antes do que foi em 2009, perdendo para a italiana Romina Oprandi, perdendo a vez como a queridinha dos Estados Unidos, a vez agora é de Christina McHale.
Por que Christina McHale e não Irina Falconi? Talvez porque ela tenha 19 anos e não 21 como sua compatriota. Pode ser também porque se mostra mais simpática, com um perfil mais adequado ao tênis e porque começou a jogar torneios de Grand Slam em 2009 e não nesse ano, conseguindo apenas a segunda rodada em Wimbledon, mas conseguindo além disso uma experiência enorme para encarar uma competição tão perto de onde mora e ir mais longe do que jamais havia ido em sua carreira tão recente e por enquanto tão promissora. Sem falar em um outro fator mais determinante ainda, como a vitória sobre a número um do mundo Caroline Wozniacki em Cincinnati e sobre Svetlana Kuznetsova em New Haven, que lhe renderam o apelido de "Algoz das gigantes". A dinamarquesa já conseguiu dar o troco na jovem americana, mas a francesa Marion Bartoli, finalista de Wimbledon em 2007, foi a nova vítima na quadra Grandstand que viu torcedores eufóricos vibrarem muito nesta quarta-feira.
Christina McHale foi entrevistada nos estúdios abertos da ESPN montado no complexo no Billie Jean King National Tennis Center. Hoje será um dia de treinos, descanso, mas provavelmente será requisitada para mais entrevistas, sofrerá mais assédio do público e não terá muita folga, talvez nem mesmo quando for para sua casa, em Teaneck, New Jersey, tão perto e ao mesmo tempo tão difícil de chegar devido a tantos novos compromissos que estão surgindo. O ideal é que suas atenções fossem voltadas apenas para a russa Maria Kirilenko, a próxima adversária, no jogo que se vencer verá as coisas ficarem ainda melhores ou indo tudo por água abaixo caso não consiga triunfar novamente, caso não siga com sua sina de eliminar as gigantes, em um acontecimento que seria gigante segundo sua própria opinião por se tratar de um Grand Slam. Nesse caso Irina Falconi se tornaria a bola da vez se vencer Lisicki, ou Vania King se passar da segunda rodada ou toda a mesma história daqui um ou dois anos, pois sempre que uma jovem começar a se dar bem, os holofotes e a empolgação americana por seu sucesso serão inevitáveis, já o destino incerto, Oudin que o diga. (Foto: Chris Trotman/Getty Images)
2 Comentários:
Os americanos tem um ego de ser os melhores em tudo. Eh da cultura deles.
Entaum se tiver um atleta americano se destacando em qualquer esporte, eles irão tratar ele como Deus.
Acho isso um pouco exagerado... mas...
Essa tenista eh uma gatinha hein!?
Boas!
Devo dizer que gosto imenso deste blogue!
Podem adicionar os meus aos vossos links? Eu prometo que retribuo :p
http://davidjosepereira.blogspot.com/
Saudosos cumprimentos!
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