Histórias Olímpicas VI

16:06 Net Esportes 6 Comments

O Barão de Coubertin pregava pela paz durante a 1ª Guerra Mundial e queria realizar os Jogos de 1916 em Berlim, mas os intensos combates não permitiram e o COI negou mudar de continente, assim as Olimpíadas foram canceladas e voltaram apenas em 1920, sendo realizada em uma destruída Antuérpia, que mais uma vez viu instalações precárias e poucos recursos, na edição que acabou marcando a primeira participação brasileira.

Um 15º lugar com uma de ouro, uma de prata e outra de bronze, a campanha do Brasil era bem promissora e foi conseguida com muita dificuldade, convidada de última hora, a delegação de 29 atletas quase não conseguiu chegar na Bélgica, viajando às pressas de trem depois de desembarcar em Lisboa ao invés da Ilha da Madeira como estava previsto, pior do que isso, a equipe de tiro ainda teve seu armamento roubado.

O fato lamentável quase impediu o grande triunfo do tenente do Exército Guilherme Paraense, mas para sua sorte ele pôde usar armas cedidas pelos norte-americanos, e assim se tornou o primeiro brasileiro e sul-americano a faturar uma medalha de ouro em Olimpíadas, na a prova de pistola de velocidade ou tiro rápido. As outras duas medalhas brasileiras vieram também em provas de tiro.

Os Jogos da Antuérpia 1920 viram também o surgimento de grandes lendas do esporte como a tenista Suzanne Lenglen e o corredor Paavo Nurmi, que faturou as primeiras quatro medalhas de nove que viriam mais tarde. Pela primeira vez apareceu apareceu a bandeira olímpica, com seus cinco anéis entrelaçados, cada um de uma cor, representando os continentes, uma união que na prática não foi vista, pois Alemanha, Áustria, Bulgária, Hungria e Turquia, países derrotos na 1ª Guerra Mundial, foram absurdamente excluídos das competições. (Foto: Arquivo)

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1912 - 1908 - 1904 - 1900 - 1896

6 Comentários:

Unknown disse...

caramba!
Blog super elaborado cheio de informacao,com uma programacao visual otima! parabens!
bjs

Anônimo disse...

Geralmente as olimpiadas estão relacionadas a tempos de paz, mas parece que assim como em 1920 estas olimpiadas de Pequim pode ser marcada por intolerância e violência, oq ue contradiz completamente o espirito das competições. Espero que seus relatos pós olimpicos não confirmem meus comentários!

danii disse...

puxa medalha de ouro merecida hein... até o armamento foi roubado!! caramba!!
otimooooooooooo post!!!
e obrigada pelos comentarios em meu blog...



www.daniilopes.blogspot.com

Anônimo disse...

como foi precaria a situação do brasil para participa da sua primeira olimpiada hein

essa pequin eu naum sei naum viw ainda promete muita confusão

parabens pelo blog bem organizado bem elaborado

valew

http://www.google.com.br/

Everaldo Ygor disse...

Olá...
Por aqui, essa sequencia está muito boa e informativa... Estou atualizando o meu repertório...
Abraços
Everaldo Ygor

http://outrasandancas.blogspot.com/

Anônimo disse...

Cara, imagino que em meio a essa sua pesquisa olímpica você já deve ter encontrado algo a respeito da polêmica entre a corrente que acredita que o Barão de Coubertin foi um cartola mercenário, como tantos outros, e a que crê que ele foi o maior promoter do esporte de todos os tempos.

Tendo a concordar a segunda corrente. O cara tinha um engajamento político fora do comum e, ainda, uma visão de mercado para o esporte pioneira à época.

No mais, muito boa a série. Bem apuradíssima!