Jeremy Lin no Knicks é LINcrível
O Chicago Bulls tem 24 vitórias e apenas sete derrotas na temporada regular deste ano da NBA. Para o Oklahoma City Thunder são 22 vitórias e as mesmas sete derrotas, praticamente a mesma campanha do Miami Heat que venceu 23 vezes no ano. Já o San Antonio Spurs, acreditem ou não, conseguiu a sua nona vitória consecutiva; Uma marca extremamente expressiva, mas nada que causasse espanto em ninguém. Hoje a NBA só tem um assunto para comentar e continuar falando da mesma coisa sem parar. O fenômeno Jeremy Lin, o china mais famoso do basquete mais famoso do mundo. A história incrível do jogador que até outro dia não era conhecido por ninguém. Lin e Knicks, sete jogos e sete vitórias, um acontecimento Linacreditável.Quando conseguiu três vitórias seguidas, por ter saído do banco e por tantos outros aspectos sobre sua vida, como dormir no sofá do irmão e ter se formado em economia na Universidade de Harvard, Lin já havia se tornando um fenômeno. Mas a explosão do sucesso acabou acontecendo após a quarta partida e quarta vitória consecutiva, atuando no lendário Madison Square Garden contra o Los Angeles Lakers de Kobe Bryant. Jeremy Lin marcou 38 pontos contra 34 de Kobe que acabou sendo completamente ofuscado pela nova estrela da NBA. Se não bastasse, Lin seguiu fazendo jus a sua fama alcançando mais uma vitória, a quinta, sendo que no sexto triunfo ele foi mais uma vez Lincrível fazendo o Linpossível, quando acertou uma sexta de três pontos no último segundo e definiu a vitória da sua equipe contra o Toronto Raptors por 90 a 87.
Nos Estados Unidos e na China também, as camisas número 17 do Knicks não param nas prateleiras. Os torcedores da equipe de Nova York são extremamente criativos com suas faixas e trocadilhos com o nome de Lin, as idéias são Lintermináveis. Um fã chegou a alterar a camisa número 7 de Carmelo Anthony Limprovisando um número um para formar o 17. Anthony, por sua vez, segue machucado e sem poder jogar, sendo obrigado a fazer um sorriso amarelo para fotos durante a última partida no Madison Square Garden, onde Lin foi poupado, marcou menos pontos do que vinha marcando, mas deu 13 assistências e foi fundamental naquela que foi a sétima vitória seguida, é Linsano. É realmente Linprevísivel o que acontece agora na vida de Lin, até o presidente Barack Obama faz elogios, Mike Tyson assiste o jogo em Nova York e o mundo inteiro se rende ao taiwanes que até outro dia era barrado pelos seguranças que não o conheciam.
Mas Jeremy Lin não é um fenômeno à toa. Jeremy Lin joga bem, faz grandes infiltrações ajudado por sua grande agilidade e versatilidade. Suas assistências são incríveis, com ponte aérea e bolas açucaradas em baixo da cesta que geram Linevitáveis enterradas. O jovem de 23 anos rejeitado por duas equipes na NBA e quase cortado pelo New York Knicks ainda é humilde, sempre fala em nome do time, faz um cumprimento engraçado antes do jogo, cativa os fãs e novos admiradores que surgem a cada dia. Linpossível é evitar comparações com o fenômeno Tim Tebow, o quarterback do Denver Broncos que chamou a atenção de todos no ano passado com suas vitórias milagrosas de virada nos últimos segundos da partida. Lin é mais um fenômeno do esporte, talvez com data para acabar, mesmo assim não deixando de ter sido algo marcante e histórico, tanto que algumas coisas já estão até mudando, como é o caso do All Star Game.
David Stern, o comissário da NBA, não deixaria Lin de fora do All Star Game em um momento como esse. Não é hora de evitar os lucros, a atenção dos fãs e naturalmente aumentar a popularidade da liga. Não se pode ignorar essa verdadeira história de Linderela, do jogador não draftado, que veio de Harvard, a conceituada universidade que já viu oito de seus estudantes se tornarem presidentes e apenas quatro deles jogadores da NBA, o último havia sido em 1954 (sem falar no primeiro asiático-americano que jogou em 1947). Isso acontece porque a instituição de ensino não da bolsas para atletas como outras universidades. A Linsanidade continua e todos querem que ela dure muito tempo, que a equipe vença o Hornets nesta sexta-feira e chegue à sua oitava glória seguida. Mas a pergunta Linevitável é até quando vai seguir essa Linvencibilidade, será que as coisas serão assim quando Carmelo voltar, afinal Stoudomire voltou e continuou tudo bem. Uma pergunta Linportante que é Linpossível de ser respondida agora, pois o que todos querem é que tudo isso seja Linterminável. (Foto: Chris Trotman/Getty Images)
3 Comentários:
Que sorte não?
Quando o grande Iao Ming anuncia sua aposentadoria e começa a preocupar a liga por conta de uma queda da audiência na China (um mercado consumidor de respeito)aparece este genial Lin (que nem chinês é na verdade) e deixa tudo em ótimos panos...
Mas, no que interessa... Este cara está jogando muito e encantando tanto quanto.
Lembro de um texto que você escreveu no fim do ano passado e dizia que o Knicks era o time pra próxima temporada. Será que com o Lin esse time não será formado mais rapidamente?
Luiz Paulo Knop
www.resenhaesportiva.com
@Luiz: Verdade Luiz. Mas quando fiz aquele texto, havia uma cogitação do Chris Paul ir para o Knicks. Aí juntaria com o Carmelo e o Stoudomire e daria um time que talvez com o Phil Jackson de técnico fosse campeão. Mas o Paul acabou indo para o Los Angeles Clippers. Agora se desse certo com o Lin e os outros grandes quem sabe essa chance de título volte. Só precisa do técnico.
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