Histórias do Futebol VIII

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John F. Kennedy era assassinado e Marilyn Monroe morria aos 36 anos de idade, em 1962 o mundo estava dividido em dois blocos geopolíticos antagônicos: o ocidental/capitalista, liderado pelos Estados Unidos; e o comunista, liderado pela União Soviética, e a FIFA cansada de realizar suas edições da Copa do Mundo na Europa, assim a maior competição de futebol do mundo foi parar na América do Sul novamente, sendo que desta vez o país sede escolhido foi o Chile, que certamente deve ter feito a diferença pelo brilhante e humilde slogan de campanha cujo lema era "porque nada temos, tudo faremos".
Amarildo
Jogando em casa o Chile até fez em campo tanto quanto fez fora dele, conseguiu ficar em segundo lugar no Grupo 2 e só foi eliminado pela Brasil na semifinal, que por sua fez foi disparado o que mais fez nessa Copa do Mundo, mesmo sem Pelé que se contundiu e teve que ser substituído por Amarildo, jogador que não decepcionou e ao lado de Garrincha e companhia contribuiu para uma das melhores campanhas brasileiras em toda a história dos Mundiais, que teve cinco vitórias contundentes, apenas um empate e nenhuma derrota.

O Brasil passava fácil pelos adversários como o 3 a 1 contra a Inglaterra e os 4 a 2 contra o anfitrião Chile, além é claro dos 3 a 1 da grande final onde superou Tchecoslováquia, onde Amarildo, Zito e Vavá balançaram as redes, mas os outros concorrentes ao título sofreram demais com o equilíbrio nos jogos, sendo que o confronto entre os donos da casa e a Itália foi tão disputado e tão violento que acabou ficando conhecido como a "Batalha de Santiago", onde até o juiz teve que apartar briga entre os jogadores e todos tiveram que sair escoltados do campo.

Para o Brasil nada de briga e apenas muita festa, Pelé poderia ter feito muita falta e o empate contra o adversário da final em 0 a 0 no segundo jogo talvez tenha até assustado o supersticioso Paulo Machado de Carvalho, que fez questão de chamar o mesmo comandante do avião de 1958 para ir ao Chile, mas Amarildo entrou e garantiu a vitória contra a Espanha por 2 a 1 no duelo seguinte, alegre Pelé entrou no vestiário e mesmo vestido foi abraçar o companheiro debaixo do chuveiro, ali talvez a prova de que aquele grupo estava unido e focado em um só objetivo, ser campeão do Mundo pela segunda vez, algo que acabaram conseguindo com muita tranquilidade. (Foto: Allsport/Hulton via PicApp)

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