O caminho aberto para Andy Murray
Mais uma vez Rafael Nadal está fora de um torneio de Grand Slam por lesão. O espanhol não consegue mais impor seu jogo nem no saibro, imagina só na grama. Desta forma se torna cada vez mais possível que talvez nunca mais vejamos Nadal no topo novamente. A nova geração ainda não apareceu com vigor, então o mais fácil é voltar os olhos para quem parece querer papar tudo como sempre. Novak Djokovic vem mais uma vez com aquela sede de fazer história, ele quer muito vencer os quatro título de Grand Slam no mesmo ano. A motivação aumenta ainda mais em ano de Olimpíada. O sérvio, no entanto, só não esperava ver o surgimento de um Sam Querrey no seu caminho. Um caminho que certamente o levaria para a grande decisão, mas aos poucos ele foi sendo aberto para que Andy Murray pudesse passar.
A saga americana para no seu vizinho de tanto anos. Querrey caiu para o canadense Milos Raonic e este fez a sua parte em abrir o caminho de Murray. A vitória foi sofrida, mas contundente diante do suiço Roger Federer. Sem Nadal lesionado e sem Djokovic derrotado, a esperança ficava para ver o maior vencedor de títulos de Grand Slam vencendo um Grand Slam novamente, quem sabe fazer o que Serena Williams consegue fazer aos 34 anos de idade, mas não será desta vez. A Federer resta o consolo de chegar em mais uma semifinal. O caminho vai sendo aberto, todos vão fazendo sua parte, mas isso não significa necessariamente que a taça vai cair no seu colo. Andy Murray também precisa abrir um pouco o caminho da glória.
Nunca é tão fácil como parece, mas Andy Murray estava passeando na grama sagrada de Wimbledon e superava seus adversários sempre por três sets a zero. Tudo isso até as quartas de final, quando um francês apareceu no seu caminho. Jo-Wilfried Tsonga dificultou de uma maneira tão grande que fez o escocês perder seus dois primeiros e únicos sets em toda a competição. Depois, com a cominho aberto pelos rivais e por que não por eles mesmo, ficou fácil superar outros adversários até a grande consagração na decisão.
Mais uma vez com a mãe Judy Murray sorrindo e aplaudindo da arquibancada. Esse ano ela dividiu sua atenção com os jogos de duplas do outro filho Jamie Murray, que jogava ao lado do brasileiro Bruno Soeres. Sua namorada Kim Sears também ajudava a embelezar a torcida que via um mundo de VIP´s aplaudir cada grande jogada na quadra central do All England Club. Estavam lá também o príncipe William e Kate Middleton. Também foram o ator e Bradley Cooper e Irina Shayk. Hugh Grant reforçava a torcida britânica e todos eles viram de perto a segunda conquista de Andy Murray em Wimbledon, com o caminho aberto para a felicidade e uma pequena amostra de que a Grã-Bretanha segue forte e unida, mesmo fora da União Européia.
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