Quinze anos se passaram

12:23 Net Esportes 9 Comments

O ano de 1994 era apontado como um dos mais promissores, talvez até um dos mais esperados na carreira do piloto brasileiro Ayrton Senna, finalmente ele tinha chegado onde queria na época, a equipe Williams, que era disparada a melhor dentre todas na Fórmula 1, onde seu maior rival Alain Prost havia conseguido o título no ano anterior com larga vantagem sobre ele mesmo, mas a tão esperada união acabou não tendo o resultado esperado.

Depois da frustração enorme da primeira corrida daquele ano, o GP Brasil, Senna chegava mais cauteloso do que otimista no GP do Pacífico, um circuito sinuoso e lento que não fazia parte do calendário rotineiro da categoria, e só o fez até o ano seguinte, nos bastidores muita polêmica envolvendo a equipe Jordan, que teve um de seus pilotos punido, e nas pistas a grande surpresa do momento, Michael Schumacher, com muita sede de vitória.

Sem Ayrton Senna no GP Brasil, Schumacher e sua Benetton venceram com facilidade, mas no Pacífico o piloto brasileiro estava disposto a mudar essa história e cravou a pole-position, mas as chances de vitória acabaram muito mais rápido do que se esperava, Senna caiu para segundo logo na largada, sofreu uma colisão de Mika Hakkinen e rodou saindo da pista, na caixa de brita ainda acabou sendo atingido por Nicola Larini e viu sua corrida acabar ali.

A prova não teve outro resultado senão o esperado triunfo do jovem alemão que se tornaria campeão naquele ano, com Berger em segundo e a surpresa Rubens Barrichello na terceira colocação, Senna apenas lamentava não estar conseguindo o que esperava de seu novo e tão sonhado carro, ficava cada vez mais pensativo e preocupado, mas jamais poderia imaginar que aquela corrida do dia 17 de Abril de 1994, teria sido a penúltima de toda a sua vida. (Foto: Arquivo)

9 Comentários:

Marcelonso disse...

Foi dificil acreditar em tudo que acontecia naquele instante,para nós até aquele momento Senna era indestrutivel,mas na verdade nosso heroi era de carne e osso.

Lembro da manchete do caderno de Esportes da FOLHA para a temporada que chegava "ELE VAI CORRER SÓ".

abraço

Leandrus disse...

E nesse GP do Pacífico ainda houve a 4º posição de Christian Fittipaldi, que na época guiava uma Footwork, igualando o melhor resultado dele, conquistado na África do Sul no ano anterior. Ele é pouco lembrado na F-1, mas ainda assim conseguiu alguns feitos que merecem ser recordados, rs

E no dia 1º de maio, não há como não lembrar da morte de Senna. Realmente, aquela Williams não estava do jeito que ele queria, ele vinha tendo as mesmas dificuldades para se adaptar ao carro que Prost teve no ano anterior. Pena que não teve tempo de se recuperar...

Ateh!

Priscilla Bar disse...

Parece incrível que 15 anos já se passaram...

Levei muito tempo para assimilar essa perda e até hj sou muito sensível a esse tema.

O maravilhoso é que nossas memórias nao deixam o ídolo morrer.

Senna, inesquecível, único!

Renato Piccinin disse...

Saudade do Senna. Mas hj já chorei por causa disso, rs, não vou ficar lembrando muito. Grande Senna. Abs.

Vinicius Grissi disse...

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Quanto ao Senna, realmente é muito dificil não se emocionar. Parece que foi ontem a morte dele. Um grande ídolo do Brasil que deixa saudades sempre!

Daniel Leite disse...

Muito legal a abordagem. O 1º de maio é uma data que sempre deve ser lembrada (também) por conta do falecimento do Ayrton. Ainda que seja sempre da mesma forma, a todo ano a emoção se renova.

No entanto, achei muito interessante você ter falado no GP anterior. Sempre assisti a imagens do Ayrton pensativo. Mas não sabia que uma delas era referente à corrida imediatamente anterior a San Marino.

Até mais!

André Augusto disse...

Realmente, o tempo passa e cura a maioria das feridas. Mas naquela temporada, não sei se a Williams e Senna fariam frente a bennetton. Mas a perda dele é realmente irreparável. Bacana o texto, uma visão diferenciada sobre a "mesmice" do assunto Senna.

Abs