Mais um capítulo na polêmica de Oher

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No desenrolar dos capítulos da vida de Michael Oher, uma nova revelação surgiu, lançando luz sobre as complexidades financeiras ligadas ao retrato cinematográfico indicado ao Oscar de sua notável jornada. O drama do tribunal, onde as verdades são reveladas, mostra um processo judicial da família Tuohy, revelando agora que Oher recebeu mais de US$ 138 mil para abrir mão de seus direitos no filme "The Blind Side" ("Um Sonho possível"). Detalhado em documentos judiciais apresentados em uma quarta-feira importante, a intrincada teia financeira é desvendada. A estrela aposentada da NFL, que serviu de inspiração na vida real para o aclamado filme, é retratada como a beneficiária de US$ 138.311,01, desembolsados em dez parcelas ao longo de 16 anos, começando em 2007. Os guardiões desta narrativa financeira não são outros além de Sean e Leigh Anne Tuohy, cujas vidas se entrelaçaram com as de Oher em uma história que transcendeu os esportes e ressoou na tela prateada.

Oher, no entanto, já havia levantado a cortina sobre esse drama com um processo judicial em 14 de agosto, alegando que os Tuohys haviam obscurecido a verdadeira natureza de uma tutela quando garantiram seu acordo na tenra idade de 18 anos. família colheu coletivamente milhões com o empreendimento cinematográfico, ele não recebeu nada por ceder seus direitos sobre o filme. À medida que a saga legal se desenrolava, o recente processo revela um capítulo final, marcando o recebimento por Oher da parcela final de US$ 8.480,10 em 17 de abril de 2023. Documentos fiscais da Alcon Film Fund LLC para Sean, encaminhados através da Creative Artists Agency, juntamente com extratos bancários e outras evidências convincentes pintam um quadro vívido das transações monetárias que fluíram da família Tuohy para Oher.

A narrativa nos leva de volta a 2004, quando Oher, aos 18 anos, assinou um acordo de tutela, concedendo o controle financeiro aos Tuohys. Esta foi uma época em que Oher, encontrando-se sob o teto dos Tuohy, não era apenas parte da família, mas também deixava sua marca no campo de futebol da escola. Em suas manobras legais de agosto, Oher apontou o dedo para os Tuohys e seus descendentes – Collins Tuohy e Sean Tuohy Jr. – afirmando que todos eles lucraram muito com o filme. A dinâmica familiar, central no filme, retratava os Tuohys abraçando Oher e guiando-o pelas complexidades da escola e da vida. O cerne da alegação de Oher foi uma revelação gritante: enquanto o quarteto familiar recebeu pagamentos substanciais de US$ 225 mil cada, juntamente com 2,5% dos lucros do filme, Oher se viu visivelmente ausente dos cheques de royalties. Seu advogado, J. Gerard Stranch IV, destacou essa disparidade, enfatizando que Oher foi o único membro que não se beneficiou do sucesso financeiro do filme.

Em uma negação veemente, os Tuohys, ao lado da Alcon Entertainment, a força de produção por trás de “The Blind Side”, rejeitaram as afirmações de Oher. Eles emitiram uma declaração refutando a noção de que Oher foi excluído dos ganhos financeiros inesperados. De acordo com a versão deles, Oher, ao lado da família Tuohy, embolsou coletivamente aproximadamente US$ 767 mil, entregues por meio de sua agência de talentos para o filme. Numa reviravolta do destino, a busca de Oher pela autonomia teve um vislumbre de sucesso em setembro, quando o tribunal concedeu a sua petição para terminar a tutela com os Tuohys. A finalidade desta manobra legal é agora um capítulo concluído, deixando os ecos de “Um Sonho Possível”, um triunfo cinematográfico que arrecadou 330 milhões de dólares nas bilheteiras em 2009, reverberando pelos corredores do tempo.

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